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São Paulo deixa sua primeira impressão em 2012: massacre e goleada

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O São Paulo não pôde contar com Rogério Ceni nem com reforços como Fabrício, Paulo Miranda e Jadson. Mas não precisou de nenhum deles para deixar uma excelente impressão no primeiro jogo da temporada que promete ser de redenção. Estreou no Campeonato Paulista vencendo o Botafogo de Ribeirão Preto por 4 a 0 no Morumbi. E poderia ter feito mais.

Diante de um adversário sem qualidade nem ímpeto de atacar, o Tricolor parecia realizar um jogo-treino de luxo. De tanto insistir, abriu o placar com Rhodolfo, aos 36 minutos do primeiro tempo. Antes do intervalo, aos 42, Cícero ampliou. No segundo tempo, Edson Silva, aos 11, balançou as redes. O resultado foi definido em jogada bisonha na qual o goleiro Márcio fez gol contra, aos 30 minutos.

Os anfitriões se deram ao luxo até de descansar na reta final da partida. Ainda no início da temporada, o time volta a entrar em campo na quarta-feira, às 19h30 (de Brasílai), em visita ao Oeste em Itápolis. O Botafogo atua no mesmo dia, às 17 horas, recebendo o XV de Piracicaba.

O jogo – O São Paulo entrou em campo sob o som da música Hells Bells, da banda de rock AC/DC, uma das preferidas de Rogério Ceni, aniversariante do dia que não pôde jogar por estiramento no ombro direito. O torcedor que foi ao Morumbi ainda enfrentou uma forte chuva começada ao mesmo tempo do apito inicial.

O cenário não parecia nada favorável a uma estreia boa logo após uma temporada considerada vexatória até pela diretoria do Tricolor. Em campo, porém, os comandados de Emerson Leão mostraram que valia a pena qualquer confiança, ao menos para o primeiro jogo.

O time não se intimidou nem se preocupou demais em proteger o gol de Denis ou ajudar o estreante Edson Silva, em seu primeiro jogo ao lado de Rhodolfo. Leão deixou Piris, pela direita, e Bruno Cortês, pela esquerda, à vontade para atacar em jogadas quase sempre iniciadas por Wellington ou Cícero. Só Denilson se resguardava um pouco, como um terceiro zagueiro à frente dos defensores.

O Botafogo-SP nem parecia estar treinando há mais tempo. A parte física teoricamente melhor trabalhada na equipe de Lori Sandri foi útil somente para correr, em vão, atrás de são-paulinos que escapavam por todos os lados. O único que merece elogios relamente é o goleiro Márcio, curiosamente formado nas categorias de base do São Paulo.

Apenas o arqueiro conseguiu barrar a principal jogada do Tricolor: os atletas trocavam passes, invertiam até que encontravam, sempre, Fernandinho livre na grade área pela esquerda. O problema era que o atacante, esmo com alguém livre na área, optava por chutar, na maioria das vezes em cima de Márcio.

Outros ainda erravam, como Cícero e Denilson, que cabecearam para fora chances claras, até com o gol vazio. Quando mudaram os finalizadores, o gol, enfim, saiu. Aos 36 minutos, Lucas cobrou escanteio e Rhodolfo subiu mais do que seus marcadores para testar firme nas redes de Márcio.

Aos 42, finalmente, Fernandinho deixou de cruzar. Novamente desmarcado, cruzou. E com precisão na cabeça de Cícero, que, desta vez, acertou as redes. Leão nem mudou na volta do intervalo. O Botafogo abandonou o esquema com três zagueiros, mas pouco fazia diferença. Tanto que, aos 11 minutos, Edson Silva teve duas oportunidades no mesmo lance até, com o pé, fazer seu gol na estreia pelo clube.

Com 3 a 0, o Tricolor descansou. Nem precisava fazer mais gols. O Botafogo-SP, contudo, manteve-se no papel de trapalhão, e acabou transformando a vitória são-paulina em goleada exatamente com o único que se salvava na equipe: aos 30 minutos, um bate-rebate na área acabou com o próprio goleiro Márcio desviando com os pés a bola na sua meta.

Não havia mais nada a fazer além de lamentação do time de Ribeirão Preto e aplausos por parte dos são-paulinos. Ainda é o primeiro jogo. Mas, pelo menos, depois de bastante tempo, foi possível deixar o Morumbi com uma atuação convincente.

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