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Santos vence no final e se classifica na LIbertadores

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O semestre quase acabou para o Santos nesta quarta-feira, na Vila Belmiro. A equipe comandada por Emerson Leão empatava com o Cúcuta até 43 minutos do segundo tempo, quando o argentino Mariano Trípodi marcou o gol da vitória por 2 a 1 e da classificação à fase de mata-mata da Copa Libertadores da América.
Com o resultado, o Santos confirmou a vice-liderança do grupo 6 com 10 pontos, apenas um atrás do time colombiano. O Chivas Guadalajara, que fez 3 a 0 no San José na altitude de Oruro, ficou em terceiro com 9, enquanto os bolivianos não saíram da lanterna com 4. Agora, Peixe e Cúcuta aguardam a definição de seus adversários na próxima fase.

Das nove vezes em que havia disputado a Libertadores, apenas em 1984 o Santos não havia passado da primeira fase. Nesta quarta, sofreu para manter a tradição e não esperar pelo Campeonato Brasileiro para voltar a jogar. Henry marcou de falta para o Cúcuta e Kléber Pereira empatou. Já com Leão, Domingos e Henry expulsos, Trípodi virou.

O jogo – Com Betão como lateral-direito, o Santos criou apenas jogadas ofensivas pela esquerda no início do primeiro tempo. Kléber, Molina e Wesley se movimentavam bastante pelo setor, porém a bola chegava mascada para o artilheiro Kléber Pereira. Na maioria das vezes, a defesa do Cúcuta levava vantagem.

Atendendo aos pedidos dos torcedores e de Leão, que gritava bastante do banco de reservas, Betão se soltou em campo e passou a atacar. E saiu-se bem, contando com o apoio de Wesley, que caiu para a direita. O problema era que o ataque do Santos, quando não exagerava nas jogadas aéreas, esbarrava na intermediária.

Com velocidade nos poucos contra-ataques que puxava, o Cúcuta passou a incomodar a defesa do Santos. Marcinho Guerreiro, por exemplo, viu-se obrigado a cometer falta para conter uma investida colombiana. O volante foi punido com o cartão amarelo e o Peixe, com o gol. Henry cobrou com perfeição, no ângulo: 1 a 0.

Em desvantagem no placar, os brasileiros passaram a pressionar ainda mais os visitantes. Mas, sob os gritos de “o Santos é o time da virada”, não conseguiram mais do que uma pressão desorganizada sobre o Cúcuta. Kléber Pereira reclamava de individualismo de seus companheiros. E, na Bolívia, o Chivas já vencia o San José por 2 a 0.

Leão não demorou a agir. Já no intervalo, o técnico sacou Rodrigo Tabata e promoveu a entrada de Mariano Trípodi, formando trio de atacantes no Santos. O ímpeto do argentino só era superado pelo dos torcedores, que acenderam uma série de luminosos nas arquibancadas. A fumaça na Vila fez o árbitro Jorge Larrionda paralisar o jogo.

Quando a bola voltou a rolar, o panorama da partida não mudou muito. Ao invés de insistir nas jogadas aéreas, no entanto, agora o Santos chutava bastante de longa distância. Kléber Pereira, Trípodi, Wesley e Domingos arriscaram, porém todos sem direção. E a equipe da casa se desestruturava ainda mais em campo, para irritação de Leão.

Ao invés do treinador santista, Pedro Sarmiento resolveu mexer no Cúcuta. Dois titulares que estavam sendo poupados, o goleador Matías Urbano e James Castro substituíram Vargas e Rivas. Com a nova formação, os colombianos se lançaram um pouco mais nos contra-ataques, mas não chegaram a levar perigo ao goleiro Fábio Costa.

No momento em que o Santos mais dava mostras de nervosismo, a torcida comemorou aliviada na Vila Belmiro. Aos 23 minutos, Wesley avançou pela esquerda até a linha de fundo e cruzou rasteiro, para trás. Dentro da área, Kléber Pereira girou com agilidade e chutou forte para empatar a partida. Festa nas arquibancadas.

Pouco depois, no entanto, confusão dentro de campo. Domingos agrediu Henry, que, caído, descontou em Betão. O zagueiro santista e o colombiano receberam cartões vermelhos do árbitro Jorge Larrionda. Descontrolado à beira do campo, Leão quis briga e também foi expulso. E só deixou o banco de reservas depois de muita insistência.

O jogo recomeçou aberto. Entusiasmado em busca da virada, o time brasileiro se expôs ainda mais aos contra-ataques. Aos 34, Fábio Costa salvou o Santos em chute cruzado de Urbano. Na sobra, Betão impediu o ataque colombiano de conferir com o gol aberto. A oportunidade, por sinal, era melhor do que as criadas pelo Peixe até então.

Aos 43 minutos, contudo, o goleiro Castellanos falhou e entregou a bola nos pés de Mariano Trípodi, que completou de primeira, com um belo voleio, para o gol. Os torcedores já festejavam nas arquibancadas, porém o sofrimento perdurou. Jorge Larrionda deu 8 minutos de acréscimo, também superados pelo Santos

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