O Santos não apresentou o seu melhor futebol na vitória por 1 a 0 sobre o Deportivo Pasto, mas, segundo o técnico Wanderley Luxemburgo, não foi por conta da altitude de cerca de 2.500 metros que o time encontrou na Colômbia.
“O problema da altitude é psicológico nesse caso. Depois dos 3 mil metros, sim, começa a prejudicar mais, e é preciso um trabalho mais específico”, explicou o treinador do Peixe à Rádio Globo.
Mesmo assim, Luxemburgo adotou uma estratégia diferente para enfrentar a altitude de San Juan de Pasto. “O que nós fizemos? Minimizamos o problema, vindo para cá na antevéspera, diminuindo efeitos como o das dores de cabeça, que são comuns em ambientes assim”, perguntou e respondeu.
Apesar da tática contra a altitude ter funcionado, o Peixe não rendeu o esperado dentro de campo. O time dominou o jogo, mas não conseguiu criar muitas oportunidades de gol. Só abriu o placar na etapa complementar, através de Maldonado.
“No segundo tempo, agrupamos a equipe e começamos a jogar mais futebol. O time não teve nenhum problema na parte física”, reforçou Luxemburgo, que destacou a liberdade que deu ao volante chileno.
“Coloquei ele e o Cléber Santana para frente porque senti que tinha jogo ali. Falei para eles fazerem o revezamento. O equilíbrio da equipe no segundo tempo foi importante. Pus o Pedrinho, o Tabata e o Jonas para agrupar o time no final e jogar bola”, concluiu o técnico do Santos.