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Santos vence Cúcuta e abre vantagem para chegar às quartas-de-final da Libertadores

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A retranca do Cúcuta não surtiu efeito na Vila Belmiro. Com gols do estreante Lima no primeiro tempo e do colombiano Molina no segundo, em cobrança de falta sem ângulo, o Santos venceu por 2 a 0 os compatriotas de seu meia-armador, nesta quinta-feira, e abriu vantagem nas oitavas-de-final da Copa Libertadores.
Agora, se conseguir marcar um gol na Colômbia, na próxima semana, o Santos poderá sofrer até três que, ainda assim, conseguirá a classificação. O placar de 2 a 0 a favor do Cúcuta levará a decisão para os pênaltis, e vitórias por um gol de diferença beneficiam o Peixe. O adversário da próxima fase sai do duelo entre Flamengo e América do México.

O jogo – Era fácil antever como seria o primeiro confronto do mata-mata entre Santos e Cúcuta. Conforme previram o técnico Emerson Leão e seus comandados durante a semana, os colombianos foram à Vila Belmiro fechados na defesa, com suas conhecidas duas linhas de quatro jogadores.

Para furar o bloqueio do Cúcuta, a estratégia santista era explorar as laterais. Kléber se movimentava bastante pela esquerda e, auxiliado por Wesley, criava as melhores chances de gol do Peixe no início do jogo. Mas até mesmo o lateral-direito improvisado Betão, diante de um adversário inofensivo, aventurou-se no ataque.

Saiu justamente dos pés de Betão o gol que abriu o placar na Vila Belmiro. Aos 17 minutos, ele cruzou na área e Kléber Pereira, apesar de se esticar bastante, não alcançou a bola. Sobrou para o estreante Lima, então pouco acionado na partida, fazer jus às suas próprias expectativas e empurrar para as redes.

O gol animou o Santos e sua torcida. Acuado, o Cúcuta só teve espaços para exigir um pouco (quase nada) de Fábio Costa no final do primeiro tempo, quando o time dirigido por Leão diminuiu o ritmo. Os lançamentos de Macnelly Torres para goleador Matías Urbano, no entanto, foram suficientes para impacientar o técnico à beira do gramado.

Na etapa complementar, novamente não havia motivos para Leão se preocupar. O jogo voltou a ser disputado somente no campo de defesa do Cúcuta, que parecia satisfeito ao conter as investidas do Santos. Foi assim até pouco antes de 10 minutos, quando, a exemplo do duelo passado, a fumaça provocada por sinalizadores acesos nas arquibancadas fizeram o árbitro paralisar a partida.

O incidente acirrou a partida na Vila Belmiro. No banco de reservas do Cúcuta, membros da comissão técnica colombiana batiam boca com santistas sentados nos camarotes térreos do estádio, enquanto, do gramado, o goleiro Fábio Costa pedia para que a torcida apagasse os luminosos nas arquibancadas.

Se o clima esquentou, o Santos esfriou em campo após a paralisação. Tanto que proporcionou a Amarilla a oportunidade de conseguir a primeira finalização do Cúcuta na partida. Atento, Fábio Costa evitou o gol por cobertura. E os colombianos, enfim, reforçaram o poderio ofensivo com Lionard Pahoy no lugar de James Castro.

Mas a sobrevida do Cúcuta no jogo durou pouco. Aos 25 minutos, pouco depois de o lesionado Marcinho Guerreiro ser substituído por Adriano, Molina cobrou falta sem ângulo, a bola desviou em González e entrou: 2 a 0. Os santistas só tiveram a lamentar antes do apito final a expulsão de Wesley, que chutou a bola em cima do adversário com o jogo paralisado.

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