quinta-feira, 30/maio/2024
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Rogério Ceni termina Libertadores consagrado como goleiro-artilheiro

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A glória de Rogério Ceni. Há 11 anos nos profissionais do São Paulo e 615 jogos com a camisa tricolor, o goleiro conquistou na noite desta quinta-feira aquele que ele considera o título mais importante da sua carreira: a Taça Libertadores da América.

Aos 32 anos, o goleiro é o principal jogador do Tricolor Paulista no momento. Ídolo da exigente torcida são-paulina, se destaca tanto pelas suas arrojadas defesas quanto pelas faltas cobradas com maestria.

No entanto, nesta noite não teve muito trabalho, já que o time do Atlético-PR criou poucas oportunidades para marcar. Da mesma forma que suas aparições no ataque não aconteceram, já que não houve nenhum lance de bola parada cobrar. Mas para ele isso pouco importava nesta quinta-feira.

Na véspera da decisão contra o Furacão, o goleiro havia dito que vencer o torneio seria mais importante que o pentacampeonato conquistado junto à seleção brasileira em 2002. “Ser campeão da Libertadores é o céu”, definiu Ceni.

Entretanto, para alcançar as “nuvens”, a tarefa não era das mais fáceis. No gol oposto estava Diego, destaque do Rubro-Negro na competição e que tentou ao máximo impedir o título paulista.

Durante o primeiro tempo, o goleiro atleticano foi bastante exigido e tentou conter o ataque tricolor. Ao todo, fez seis defesas na etapa. Mas, aos 16min, não conseguiu evitar que os donos da casa abrissem o placar.

DUELO DE GOLEIROS

Rogério
Diego

Defesas
5
7

Gols sofridos
0
3

Reposições certas
2
3

Reposições erradas
3
1

Tiros de meta certos
3
5

Tiros de meta errados
2
3

Após tabela entre Danilo e Luisão, o meia chutou a queima-roupa. Diego defendeu parcialmente, mas no rebote a bola subiu e Amoroso, com oportunismo, desafogou a torcida presente ao Morumbi.

Festa na área oposta de Rogério Ceni, que só foi incomodado no último minuto da etapa, quando o árbitro marcou pênalti de Lugano em Aloisio. Quando estava sobre a linha do gol, o goleiro falou baixo: “Vou pegar”.

Entretanto, sequer precisou tocar na bola. Apesar de ter pulado no canto certo, Ceni contou com uma dose de sorte e a cobrança rasteira de Fabrício caprichosamente acertou sua trave direita, levando ao delírio os 70 mil são-paulinos presente ao estádio.

Na saída para o intervalo, Diego procurou se manter confiante. “Temos que dar força para o Fabrício. Essas coisas acontecem. Crescemos depois que sofremos o gol e vamos seguir pressionando”, disse o atleticano.

Mas uma ducha de água fria caiu sobre o camisa 1 rubro-negro logo aos 7min do segundo tempo, quando Fabão acertou linda cabeçada em seu ângulo esquerdo. Indefensável. Aos 26min, Luisão completou jogada de Amoroso e fez o terceiro.

Após o gol, o semblante dos goleiros contrastava. Enquanto Rogério Ceni pulava feito criança na área tricolor, Diego era o retrato do desolamento. Abatido, ficou de cabeça baixa e não teve força sequer para pular no chute fraco de Diego Tardelli aos 43min, que fechou o placar.

Fim de jogo, emoção incontida de Rogério Ceni. Chorando muito e ouvindo sem parar seu nome sendo cantado em coro nas arquibancadas, o goleiro tentou resumir um pouco a emoção que estava sentindo.

“Não tem como falar. A vontade e a união desse grupo são fantásticas. Cada um buscou o seu espaço. Não é fácil chegar aqui. Hoje entramos para a historia do São Paulo. Esse titulo é para essa nação que eu amo muito”, disse Ceni, para em seguida levantar o troféu.

“Posso ir embora agora. Esse é o dia mais feliz da minha vida”, definiu o goleiro.

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