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Quase negociado com a Chape, Conceição ganha espaço com Valentim no Cuiabá e se firma como capitão

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: assessoria)

De dúvida logo na chegada do treinador Alberto Valentim ao Cuiabá a titular absoluto no Dourado, o zagueiro Anderson Conceição deve estrear sábado no Campeonato Brasileiro, diante do Juventude às 19h (horário de Mato Grosso) na Arena Pantanal, com a braçadeira de capitão no braço, como faz desde que chegou ao clube em 2019. O jogador, que acabou de levantar a taça do Campeonato Mato-grossense, encontrou seu espaço com o novo treinador, diz, com muito trabalho e sem pensar se seria capitão ou não.

“Eu sempre procurei trabalhar da mesma forma. Seja qual for o treinador, vou estar sempre trabalhando igual, sendo o mesmo profissional, evoluindo e aprendendo com todo mundo. Independente de braçadeira, ou não, vou estar sempre procurando ajudar meus companheiros, os que chegarem e os que estão aqui. O importante é o Cuiabá, o importante é o clube e todo mundo estar focado aqui”, afirmou ao ser questionado por Só Notícias.

Anderson Conceição chegou ao Cuiabá em 2019 junto vindo do Umm Salal, do Catar, com as bênçãos do então treinador Marcelo Chamusca, com quem havia trabalhado no CRB. De cara conquistou a Copa Verde e caiu nas graças da torcida. De lá para cá foram 87 jogos e seis gols marcados.

Este ano começou bem, com o interino Fernando Iubel, mas logo veio a notícia de que a Chapecoense estava interessada no jogador, que negociava com a diretoria auriverde e chegou-se a dar a contratação como próxima, o que não aconteceu, muito por vontade de Conceição, que tem identificação com a torcida e com a cidade, onde conquistou metade dos seus títulos.

“O momento da renovação foi muito tranquilo. A gente nunca chegou a ter discussão nenhuma aqui no clube, sempre fui muito bem-quisto por todos aqui, pela diretoria, pelos profissionais, pelos jogadores. Sempre procurei trabalhar e honrar a camisa do Cuiabá e foi muito tranquilo. Da minha parte eu sempre falei que gostaria de dar continuidade no meu trabalho aqui no Cuiabá porque eu achei que não era o momento de eu sair e, também, entra a parte da minha família, que gosta muito da cidade de Cuiabá”, explicou.

Agora, o jogador de 31 anos, que além do Catar jogou em Portugal, Estados Unidos e Espanha, e que começou na base do Santos ao lado de Neymar, vê pela frente a melhor oportunidade de sequência num Campeonato Brasileiro e a possibilidade real de permanecer na elite do futebol nacional.

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