Contratar Eduardo Baptista foi uma das primeiras medidas de Maurício Galiotte como presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras. Na manhã desta sexta-feira, ao justificar a demissão do treinador, ele explicou que o time não alcançou o desempenho esperado no período.
“Tínhamos um planejamento para o decorrer dos meses, mas não atingimos a evolução esperada e necessária. O futebol é dinâmico e entendemos que o time precisa de ajustes para alcançar as metas. Essa foi a principal causa da alteração de comando no Palmeiras”, disse Galiotte.
Ao escolher Eduardo Baptista para suceder Cuca após o título do Campeonato Brasileiro, o presidente palmeirense falou com entusiasmo sobre o profissional. Após tomar a decisão de dispensar os seus serviços, o mandatário dividiu a responsabilidade.
“Todos nós temos uma parcela de culpa. Acertamos e erramos, mas, quando a gente não acerta, temos que agir. Avaliamos que era o momento de agir agora. Acerto e erro fazem parte do dia a dia. O importante é agir para a correção de rota”, afirmou Galiotte.
Em 23 jogos disputados, Eduardo Baptista acumulou 14 vitórias, quatro empates e cinco derrotas. Eliminado na semifinal do Campeonato Paulista, o Palmeiras lidera o Grupo 5 da Copa Libertadores com 10 pontos ganhos e precisa de um empate para garantir a classificação às oitavas de final.
“Nossa avaliação é que, apesar de o time ter conquistado pontos, oscilou demais. Tivemos problema de desempenho dentro de campo”, disse Galiotte, diplomático. “É importante dizer que o trabalho do Eduardo foi bem executado, com muita dedicação e comprometimento”, completou.
Com a saída de Eduardo Baptista, Cuca é o favorito para assumir o comando do Palmeiras. Ele resolveu deixar o clube para resolver problemas pessoais após ganhar o Campeonato Brasileiro 2016, mas já está disposto a voltar a trabalhar. Questionado, Galiotte evitou comentar o assunto.
