Sem papa na língua, o presidente do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (CEOV), César Gaúcho, não deixou de reclamar do gol anulado pelo árbitro Wagner Reway no empate de 1 a 1 com o rival Mixto. O lance reclamado pelo dirigente tricolor foi o gol feito pelo atacante Marcão aos 26 do primeiro tempo.
Após ter validado o gol, Reway voltou atrás após consultar um dos de seus auxiliares. Antes de entrar para o gol, a bola tocou em um dos braços do jogador operariano. Por conta da decisão de anular o gol, César não deixou de criticar a atuação de Reway, que teria sofrido influência de ‘terceiros’. “Um árbitro como Reway ser influenciado por terceiros. Anulou um gol que ele mesmo teria validado. É um absurdo, prejudicou o Operário”, disse o dirigente tricolor.
Mesmo disparando contra a arbitragem do clássico, Gaúcho afirma estar satisfeito com a performance do time comandado por Ary Marques. Para ele, o ‘Chicote’ da Fronteira ‘engoliu’ o Alvinegro da Vargas. “Fomos bem melhor do que o Mixto. Dominamos o jogo inteiro. Infelizmente, a bola não quis entrar”, disse, ressaltando que se a equipe continuar jogando da mesma forma ‘estará no caminho certo’.
Após a expulsão do zagueiro Robinho por jogada violenta, o Operário cresceu na partida. Mas não soube aproveitar o domínio para ampliar o placar. Em dois lances consecutivos, o meia-atacante Pretinho desperdiçou duas boas chances de marcar. Além disso, o goleiro Igor estava em tarde inspirada e salvou o Alvinegro em várias ocasiões.
Depois do clássico, o Operário se prepara para encarar o Luverdense. O jogo está marcado para esta quarta-feira, às 20h10, no Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde. Será a primeira partida do time de Lucas do Rio Verde no ano em que irá disputar pela primeira vez o Campeonato Brasileiro da Série B.