O presidente do Mixto, Valter Hudson, promete trabalhar por um consenso interno, visando o fortalecimento do clube para a próxima temporada. Em jejum desde 2012, quando conquistou a extinta Copa Mato Grosso, o alvinegro só vem ‘patinando’. Neste ano, escapou do rebaixamento à segunda divisão do Mato-grossense na última rodada da primeira fase. Na Copa FMF, o time foi eliminado na melhor de dois jogos pelo Dom Bosco.
Criticado internamente por conselheiros, Valter Hudson ressalta a importância de todos se unirem em torno do clube. Para o dirigente, se não acabar com os rachas internos, a tendência é o Mixto nunca sair da crise.
Na última terça-feira, um dos principais nomes do Mixto, o pecuarista José Luiz Paes de Barros, renunciou ao cargo de vice-presidente do conselho deliberativo. A saída dele tende a provocar outras renúncias. “Vamos nos reunir e chegar a um denominador comum. Precisamos nos entender e fazer com que o Mixto se fortaleza em todos os setores. Só a união tirará o clube dessa crise que se perdura há muito tempo”, disse o dirigente, afirmando não saber o motivo que levou José Luiz a deixar o clube.
Segundo Valter, a intenção da atual diretoria alvinegra é acomodar alguns mixtenses que já colaboram com o clube já há algum tempo. Como é o caso dos empresários Márcio Pardal, hoje vice-presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) e Mário Cândia, responsável por investimentos nas divisões de base do alvinegro. “Vamos buscar a harmonia entre os mixtenses que querem o bem do clube. Precisamos nos fortalecer internamente”, finalizou.