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Ponte vence Corinthians de virada no Paulistão

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O "manto de São Jorge", conforme foi divulgado o novo uniforme do Corinthians, não protegeu o clube nesta quarta-feira. Com a camisa preta, com uma enorme cruz roxa em destaque, o time de Mano Menezes perdeu pela primeira vez no ano do seu centenário: 2 a 1 para a Ponte Preta, de virada, no estádio Moisés Lucarelli.

O resultado interrompe a série invicta do Corinthians no Campeonato Paulista, que perdurava desde o ano passado, e ainda tira o time da liderança. Com 11 pontos ganhos, o clube do Parque São Jorge cedeu espaço para o Botafogo-SP e poderá cair mais no complemento da rodada. A Ponte também tem 11.

Para se recuperar na tabela de classificação, o Corinthians deverá contar com o retorno de diversos titulares na partida contra o Sertãozinho, no próximo sábado, no Pacaembu. Já a Ponte Preta jogará em Campinas outra vez no final de semana. Terá como adversária a Portuguesa, no domingo.

O jogo – O meio-campo praticamente reserva do Corinthians (apenas Danilo é considerado titular neste início de temporada) começou o jogo com a bola nos pés. Jucilei, Edu e Boquita trocavam muitos passes, à procura de espaços, sem permitir que a Ponte Preta chegasse ao ataque.

Apesar do maior volume de jogo do Corinthians, foi o time da casa que assustou nos primeiros minutos. Aos 14, Edílson cobrou falta com veneno, a bola acabou desviada no meio do caminho e acertou o travessão. Fabiano Gadelha e Léo Oliveira tentaram aproveitar o rebote, mas o chute foi para fora.

O ritmo do jogo ficou lento a partir de então. Fora de campo, no entanto, o clima era tenso. O árbitro Rodrigo Braghetto não agradava a ninguém. Torcidas, times e técnicos protestavam constantemente quanto qualquer marcação. Mano Menezes chegou a mostrar ao quarto árbitro um objeto arremessado pelo público.

O lateral esquerdo Escudero, então, assumiu a missão de ofuscar a arbitragem. Levou dois dribles desconcertantes de Edílson e provocou risadas entre os torcedores da Ponte Preta. Mas não se abateu: quase aplicou um chapéu e protagonizou mais uma jogada bonita, levantando os corintianos.

Entre uma falta e outra, com suas passadas largas características, Escudero também colaborava com o ataque do Corinthians. Aos 35 minutos, o argentino fez um bom cruzamento na área, da esquerda. Boquita subiu mais do que a defesa da equipe mandante e cabeceou no travessão.

A Ponte Preta passou a investir nos lançamentos em profundidade. Isolado no ataque (Finazzi, desafeto de Mano Menezes, estava no banco de reservas), Leandrinho ficava em posição de impedimento a todo o momento. As marcações só aumentavam a revolta da torcida da equipe de Campinas.

No intervalo, Sérgio Guedes preferiu não dar suporte ofensivo a Leandrinho. Mexeu no meio-campo: Deda por Danilo Portugal. A estratégia da Ponte Preta também mudou. Os sucessivos chutes de fora da área, contudo, não assustavam o goleiro Felipe. Iam todos para fora, bem longe do alvo.

Como o Corinthians perdeu espaço em campo, Mano Menezes resolveu entrar em ação. Substituiu o veterano Iarley pelo contestado Edno. Sérgio Guedes respondeu de imediato, com Finazzi no lugar de Tinga. A equipe que levou a melhor após as alterações foi a visitante.

Aos 16 minutos, Jucilei driblou Fabiano Gadelha na intermediária e usou a arma da Ponte Preta: o chute de longa distância. O xodó da torcida do Corinthians, porém, contou com uma falha de Eduardo Martini e abriu o placar em Campinas. Fez um "aviãozinho" com os braços abertos para comemorar.

A Ponte Preta não se abateu. Dez minutos depois, o veterano Finazzi foi derrubado por Escudero dentro da área do Corinthians. Pênalti. O mesmo Fabiano Gadelha que havia sido driblado por Jucilei cobrou com categoria. Goleiro de um lado, bola do outro e tudo igual novamente no marcador.

A torcida da Ponte Preta se inflamou com o gol de empate. O time também. Aos 30, Vicente cruzou da esquerda, e Finazzi finalizou cruzado para virar o confronto. O técnico Mano Menezes ainda trocou Danilo e Escudero por Morais e Tcheco, mas não adiantou. Estava terminada a invencibilidade do Corinthians.

 

 

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