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Pergunta sobre Mano no cargo faz Gobbi discursar e dar bronca

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A entrevista organizada por Corinthians ePalmeiras para promover a paz antes do Derby teve um momento maior de tensão quando o presidente alvinegro, Mário Gobbi, foi questionado sobre a possibilidade de demissão do técnico Mano Menezes em caso de derrota no clássico, o que seria a sexta partida seguida sem vitória.

“Já, presidente?”, brincou o treinador. “Eu prefiro que o senhor responda primeiro, depois eu arremato”, respondeu Gobbi, com um sorriso que não disfarçava a sua irritação. “Esse é um país que vai para a frente… Não quer violência, não quer nada. Que beleza!”, acrescentou o dirigente.

Após a resposta de Mano, que disse entender a pressão e usou o fracasso de Tite no segundo semestre do ano passado, o presidente do Corinthians fez o seu discurso. Foi uma resposta bastante longa, na qual ele defendeu o trabalho anterior do técnico no clube e questionou a escolha profissional do repórter que fez a pergunta.

Ao fim da extensa fala, Gobbi concluiu com um aviso. “Por favor, quem pensar em perguntar sobre troca de treinador, em respeito à minha inteligência, não pergunte, porque vou responder à altura. E eu não gostaria de responder. Você me cobre em dezembro deste ano.”

De acordo com o cartola, é preciso observar que o time do Parque São Jorge vive uma “entressafra”. Cobrar resultados agora, diz ele, é aguçar a reação do torcedor “que pensa emocionalmente”, pois, para a montagem de um time, “com tudo dando certo, são necessários pelo menos oito meses”.

Justamente porque é necessário refazer a equipe, que foi campeã mundial há pouco mais de um ano e agora está sendo completamente reformulada, Mano é considerado por Mário Gobbi “o homem certo, no lugar certo”. Ele ligou diretamente o trabalho feito pelo gaúcho entre 2008 e 2010 com a conquista dos títulos.

“O que temos que fazer, meu caro repórter, é buscar outro André Santos, outro Castán, outro Ralf, outro Paulinho, outro Elias, outro… Quer que eu continue? Isso tudo foi trazido para o Corinthians na gestão do professor Mano Menezes. Se você pegar o time campeão da Libertadores e do mundo, vai ver que sete jogadores eram do tempo do Mano Menezes”, disse o dirigente.

“Em 2008, na reapresentação do time, no ano da segunda divisão, entramos no vestiário eu, o Mano, o Antônio Carlos e o Andrés. havia dez jogadores. Formamos a seleção que ganhou tudo, não sobrou nada para ganhar. E, quando ganhamos tudo, também fui muito claro ao dizer que não era honraria da minha gestão, e sim o fruto de um trabalho de sete anos”, acrescentou.

Segundo Gobbi, as cobranças a Mano só farão sentido “lá na frente”. “Trocar o técnico é trocar seis por meia dúzia. Chamamos o Mano para fazer o trabalho que já fez no Corinthians. Ele provou que sabe fazer. Traçamos o projeto, sabemos o que queremos. Só vai ter que ter paciência para que possamos dar solidez e estrutura a um time que está sendo formado.”

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