O zagueiro Paulão, que na última partida, diante do Fluminense, assumiu a titularidade deixando o então capitão Anderson Conceição no banco, projetou um jogo difícil contra o América-MG, amanhã em Belo Horizonte, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, alertou para a mudança de técnico do adversário, que perdeu Lisca esta semana, e pediu atenção e concentração aos colegas de equipe para que o Dourado some pontos fora de casa e suba na tabela.
“Será um jogo difícil, dentro de tudo que acontece. O América vem pressionado, ainda mais com a mudança de treinador. Nessas mudanças de técnico, a equipe dá sempre um pouco a mais para dar uma resposta. Precisamos estar atentos. A parte mental precisa estar forte, vamos jogar fora de casa. Mas nesse tempo que trabalhamos, podemos construir mais do que construímos contra o Fluminense. Dentro disso, o jogo será muito difícil, mas vamos em busca do resultado positivo, respeitando o América-MG. Já passei lá, tenho grandes amigos, mas sabemos que a competição é isso, é entrega e determinação e se impor diante do adversário”, disse Paulão.
Paulão chegou ao Dourado e logo começou a jogar o Campeonato Mato-grossense, mas se lesionou e passou um longo período fora dos gramados. Voltou contra o Fluminense, quando o banco de reservas foi comandado pelo interino Luis Fernando Iubel e deve se manter na posição amanhã. Experiente, ele dá a fórmula para o sucesso da equipe.
“Para se valorizar a parte defensiva é estar bom a bola o máximo de tempo possível, aí o adversário cria menos. Conseguimos ter a mais bola, criar espaços, rodar, trabalhar. A melhor maneira de defender é ter a posse de bola. O entrosamento vem com o trabalho, quanto mais tempo tivermos mais vamos conseguir entrosar. Bom que a parte defensiva conseguiu fazer um grande jogo, mesmo com o resultado negativo, nosso time todo se entregou defensivamente ao máximo”, avaliou.
O zagueiro ainda comemorou a semana cheia que teve para trabalhar em virtude do adiamento do jogo contra o Atlético Goianiense em função dos jogos da Copa América realizados em Cuiabá.
“Ter esse tempo para trabalhar foi muito importante. Depois que perdemos o treinador, tivemos que readaptar a forma de trabalho. A parte tática que é muito importante, então dentro disso surgem novas maneira de jogar, precisa treinar como o rival joga. Esse tempo foi importante para isso. E também a parte física e mental. Evoluímos nisso”, concluiu Paulão.
