quarta-feira, 1/maio/2024
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Palmeiras e Juventude empatam pelo Brasileirão

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Adversários diretos por uma posição na tábua de classificação do Brasileirão, Palmeiras e Juventude levaram o equilíbrio da tabela para dentro do gramado do Parque Antártica na noite desta quinta-feira e proporcionaram ao bom público que compareceu ao estádio uma partida cheia de alternativas. No final, o placar de 1 a 1 não refletiu a imensa superioridade palmeirense na etapa final e acabou sendo insuficiente para levar o Verdão ao G-10, mas manteve o time de Tite como o melhor da competição depois da parada para a Copa do Mundo.
Na rodada do final de semana, o Palmeiras, em mais um confronto contra gaúchos, vai ao Beira-Rio para tentar carimbar as faixas do mais novo campeão da América, o Internacional. Já o Juventude viaja até Fortaleza, também no domingo, para encarar o tricolor cearense.

Nesta quinta, o primeiro tempo da partida foi equilibrado. Apesar da forte marcação exercida pelas duas equipes, as chances de gol foram constantes em ambos os lados e, mais uma vez, o goleiro Diego Cavalieri apareceu como um dos grandes destaques do Palmeiras, ao lado do zagueiro Dininho e do estreante volante Marcelo Costa.

A principal oportunidade alviverde de tirar o zero do placar saiu dos pés do atacante Enílton. Em jogada confusa com Paulo Baier, o camisa nove acreditou na jogada, invadiu a área e encheu o pé, mas o goleiro André, bem colocado, evitou que o Verdão descesse para os vestiários em vantagem. André também salvou com os pés um chute de Michael, à queima-roupa, depois de linda assistência de Edmundo.

O Juventude, bem armado por Ivo Wortmann, não entrou em campo apenas para se defender e levou perigo ao gol palmeirense em três oportunidades, a melhor delas com Fabrício, cobrando falta com violência para bela defesa de Diego Cavalieri. Cristian, ex-Palmeiras, chegou a ficar livre na cara do goleiro, mas tropeçou nas pernas e chutou em cima da defesa verde. O empate acabou sendo o resultado mais justo para a etapa inicial, mas o Palmeiras saiu reclamando de um pênalti de Antônio Carlos em Enílton após cruzamento de Michael para a área. Álvaro Quelhas, árbitro mineiro, nada marcou.

Pressão: Na etapa final, o Palmeiras começou a todo vapor e por pouco não abriu o placar logo aos três minutos. Juninho Paulista aproveitou o espaço aberto pelo vacilo de Antônio Carlos no ataque gaúcho, puxou o contra-ataque, invadiu a área e bateu firme, perto do poste direito de André. Na seqüência, André fez lambança ao tentar cortar lançamento para Edmundo e Juninho só não marcou um golaço por cobertura porque Fabrício, bem posicionado, salvou de cabeça.

O Verdão continuou sufocando o Juventude no campo de defesa e chegando cada vez mais perto do gol. A pressão aumentou a partir dos 15 minutos, quando o lateral João Paulo recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo. Desse momento em diante, o que se viu foi um verdadeiro massacre palmeirense, que passou a atacar com até dez jogadores em determinados momentos, enquanto o Juventude rebatia de qualquer maneira a bola para o campo de ataque.

Com um homem a mais, Tite tornou o Palmeiras mais ofensivo, sacando o volante Marcelo Costa para a entrada de Marcinho, além de trocar Enílton pelo também centroavante Roger. A superioridade do Palmeiras, no entanto, quase foi por água abaixo quando a defesa errou na saída de bola e Alexandre, aproveitando o vacilo de Nen e Dininho, abriu o placar aos 31 minutos. O quadro só não se agravou porque Edmundo, logo na seqüência, empatou o jogo na raça depois de boa jogada de Marcinho e colocou fogo nas arquibancadas do Palestra.

A pressão palmeirense continuou intensa nos momentos finais de jogo e o Juventude permaneceu apostando em esporádicos contra-ataques e em novas falhas da zaga alviverde para tentar aliviar um pouco a sua defesa. O técnico Ivo Wortmann ainda colocou o defensor Rafael no lugar do meia Alexandre para garantir o importante ponto. Tite, com Rosembrick no lugar de Michael, partiu para o tudo ou nada e chegou muito próximo da vitória, mas, no final, teve de se contentar mesmo com o 1 a 1.

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