O presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Carlos Orione, está um pouco pessimista em relação ao resultado do julgamento do efeito suspensivo que recolocou o Rio Branco (AC) no Campeonato Brasileiro da Série C. Para o dirigente, o Luverdense dificilmente voltará a fazer parte do torneio nacional por conta da segunda fase da competição estar em andamento. Contudo, o dirigente prefere aguardar por uma definição oficial do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
"O STJD é uma instituição independente, livre, autônoma. Mas acho difícil o Luverdense retornar à Série C, o que é uma infelicidade, pois quem errou, cometeu irregularidade foi o Rio Branco. O erro foi deixar a competição iniciar, o Rio Branco inclusive já vai disputar seu segundo jogo – hoje o time do Acre encara o Paysandu, em Belém. Acho muito difícil, mas é bom aguardar uma posição oficial", disse Orione, ressaltando que o recurso do efeito suspensivo será julgado na próxima quinta-feira, dia 6.
Carlos Orione afirmou não poder fazer muita coisa a favor do Luverdense, já que o STJD á um órgão que atua com independência. "O que tínhamos que fazer, fizemos. Inclusive, briguei lá na CBF cobrando agilidade para uma definição sobre este caso. Sei da agonia do pessoal do Luverdense, pois está mantendo o elenco de jogadores com esperança de voltar a jogar a Série C. Isso têm gasto, mas o nosso poder é bastante restrito", lamenta Orione, conhecido por gozar de prestígio junto ao presidente da CBF Ricardo Teixeira.
A queixa do presidente do time de Lucas Helmute Lawisch é pelo fato do Rio Branco ter sido favorecido na ação por conta da força política do governo do Acre, que é do PT.