De folga na tabela de jogos, o elenco do Operário (CEOV) se reapresentou, ontem à tarde, após ficar o fim de semana sem jogar pelo Campeonato Estadual. Terceiro colocado do Grupo B com nove pontos ganhos e já classificado à segunda fase, o clube tenta segurar alguns atletas sondados por times rivais como o Mixto, que já procurou o experiente meia Ruy Cabeção para disputar a Copa Verde e a Copa do Brasil.
Ao contrário do que foi especulado no fim de semana, o técnico Ary Marques continua no Tricolor várzea-grandense. Ele pediu alguns dias de dispensa para visitar a família em Curitiba. Mas se reapresenta, esta manhã, visando o último jogo pela fase classificatória diante do Mato Grosso, no Dutrinha.
Nos bastidores do ‘Chicote’ da Fronteira, especula-se uma eventual proposta de redução de salário de Ruy Cabeção e de Ary Marques. Ambos são os que teriam os salários mais altos, ultrapassando as casas de R$ 20 mil.
O diretor de futebol, Hélio Machado, ressalta que a diretoria tem feito de tudo para quitar a folha de pagamento. Por conta da crise financeira desencadeada com a destituição do ex-presidente César Gaúcho, alguns jogadores foram procurados pelo presidente mixtense Éder Moraes. “O pessoal está assediando nossos jogadores por conta da crise, que aos poucos está sendo contornada. No momento, ninguém vai sair daqui, nem mesmo o Ruy Cabeção”, disse Machado.
O vereador Jânio Calixto voltou atrás e decidiu não mais ser presidente tampão do Operário. Segundo ele, a função de parlamentar de Várzea Grande toma muito tempo. “Para presidir o Operário a pessoa precisa de tempo e eu não tenho esse tempo. Sou um colaborador do clube, continuo ajudando, mas não quero a presidência”.