Com o empate “milagroso” arrancado em Lucas do Rio Verde, domingo, após o goleiro Hernandes ter evitado uma derrota para o time da casa, o técnico Mosca começa a pensar no compromisso mais importante do Chicote nesta temporada: a estréia na Copa do Brasil, dia 22, contra o Fluminense, no Verdão.
Antes disso o time que soma 4 pontos e lidera o seu grupo, terá pela frente o aguerrido Soriso, que apesar de vir de duas derrotas seguidas (3 x 2 para o Luverdense e 1 x 0 para o Mixto) mostrou ter um bom time e estar em ascensão. Depois o Chicote volta a campo somente no dia 5 de março, no clássico com o Mixto.
Mas a principal pergunta que se faz, a pouco mais de uma semana para a estréia na competição nacional, é se o representante de Mato Grosso terá condições de evitar uma goleada e fazer a segunda partida no Rio de Janeiro ? Para evitar um vexame em casa, Mosca começa a estudar um ferrolho “anti-flu”, semelhante ao que atuou domingo em Barra.
Fluminense – O meia Petkovic disse que o time do Fluminense está melhorando a cada jogo. O sérvio afirmou que não importa qual esquema o treinador vai utilizar. Para ele, o importante é vencer, seja jogando no 4-4-2 ou 3-5-2, pouco importa.
“Acho que qualquer esquema que a gente usar é bom se tiver resultado. Jogar com três, dez ou nove atrás não faz diferença. Independentemente disso, se a gente estiver ganhando é bom, senão é ruim”, comentou ele.
O técnico Ivo Wortmann começou o ano com o sistema 4-4-2, mas no jogo-treino contra o Céres utilizou o 3-5-2, com o volante Marcão recuado e atuando como líbero. Esse último esquema foi muito utilizado pelo técnico Abel Braga em 2005 e fez o Fluminense mostrar um bom futebol nas competições da temporada passada.
“O sistema não é importante. Quem faz o sistema é o jogador. Os sistemas são inventados para confundir ou para os jornalistas”, disse Petkovic. O meia elogiou seu amigo, o zagueiro Djordjevic, mas afirmou que tanto ele quanto qualquer jogador tem condições de ser titular do Fluminense. Ivo Wortmann gostou muito da atitude dos jogadores no jogo-treino contra o Céres, no último sábado.
“O que a gente sente é que quem está no time quer ficar e quem não está quer entrar”, disse o treinador. Embora não tenha definido, há grandes possibilidades de o técnico adiantar o meia Pedrinho para o ataque, formando a dupla com Cláudio Pitbull. Ivo descarta a possibilidade de mandar a campo um time “B” contra o Operário.