sexta-feira, 19/abril/2024
PUBLICIDADE

Operário elimina Luverdense nos pênaltis e vai para a final do Mato-grossense com Cuiabá

PUBLICIDADE

O Operário Várzea-grandense acaba de derrotar o Luverdense, nos pênaltis, por 5 a 4, no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde. O tricolor fará a final contra o Cuiabá e será mandante no primeiro jogo, que ainda não tem data definida. O LEC era favorito por jogar em casa e esta é a segunda vez que o time de Lucas cai em uma semifinal este mês, após perder para o Cuiabá, pela Copa Verde.  A equipe agora segue na Copa do Brasil, competição na qual enfrenta o Bahia, em casa, no dia 12 de maio.

O Operário saiu na frente, aos 36 minutos, com Pablo, de cabeça. O Luverdense empatou logo aos 5 minutos do segundo tempo, com Júlio Terceiro, após cobrança de escanteio de Rafael Tavares. Quando o resultado parecia definido, a equipe de Várzea Grande empatou com Geílson após disputa na área, aos 37 do segundo tempo, levando a decisão para os pênaltis.

Nas penalidades, o time de Lucas saiu na frente, após Edson defender a cobrança de Geílson e Osman marcar. Na segunda rodada, Kall marcou e Ciro perdeu para o LEC. A equipe de Várzea Grande teve mais uma chance, mas Pablo desperdiçou e Rafinha marcou para o Luverdense, deixando a pressão para o próximo batedor. Odail Júnior, no entanto, não se abateu e marcou. Rafael Tavares cobrou a quarta penalidade e deixou tudo igual. Na última cobrança do Operário, Jackson anotou e a decisão ficou para o capitão Zé Roberto. O capitão da equipe bateu, mas Perereca pegou.

Os pênaltis foram para as cobranças alternadas. Paulo Vinícius colocou o Operário em vantagem. Porém, Raul Prata também deixou o dele e foi mantida a disputa. Na sétima penalidade, Finazzi fez o gol e deixou a responsabilidade nos pés de Júlio Terceiro. O autor de um gols da partida, foi para a bola e errou a cobrança, colocando o Operário na final do Campeonato Mato-grossense.

A semifinal foi o jogo de número 250 de Zé Roberto, que se despediu do time, após perder a cobrança de pênalti. Alegando problemas familiares, o jogador rescindiu o contrato e volta ao Estado do Paraná, onde deve atuar por algum clube.

Cerca de 1,3 mil pessoas assistiram ao jogo, o que gerou uma renda de pouco mais de R$ 10 mil para o time de Lucas do Rio Verde.

O jogo – disputando a partida em casa e precisando de apenas um empate para se classificar, o Luverdense não quis jogar com o “regulamento embaixo do braço” e tratou logo de ir para cima do Operário. Aos 4 minutos, Rafinha cruzou na área e o goleiro Perereca salvou. Ciro tentou completar, mas acabou cometendo falta. Na sequência, aos 6, o time de Várzea Grande respondeu. Jackson cobrou escanteio na primeira trave e Geílson desviou para a área. A bola passou por todos os jogadores, mas nenhum apareceu para mandar para o gol.

O Operário começou a gostar do jogo e, aos 15 minutos, Jackson recuperou a bola no meio-campo e cruzou para a área. Geílson tentou cabecear, mas o zagueiro Zé Roberto afastou. Aos 17, foi a vez do LEC. Rafinha chutou para o gol, a bola desviou em Odail Júnior e saiu em escanteio. O Operário tinha mais volume de jogo e, no contra-ataque, Jamba arrancou e passou para o atacante Geílson, que teve a oportunidade, mas chutou para fora.

Mais uma vez, o Luverdense não se abalou com a pressão do visitante. Aos 27 minutos, após boa jogada entre Ciro e Alípio, Ricardo Maria recebeu, finalizou forte, mas a bola bateu na zaga do CEOV. Três minutos depois, Osman finalizou de perna esquerda e a bola passou perto do gol, assustando o goleiro Perereca.

Precisando ganhar, o Operário se defendia como podia e apostava nos contra-ataques. E aos 36 minutos a estratégia surtiu efeito. Após boa jogada, Jeanzinho cruzou da esquerda e encontrou o atacante Pablo, que não perdoou e abriu o placar, de cabeça, para a equipe de Várzea Grande. A equipe ainda aproveitou a pressão e, aos 44 minutos, quase ampliou, após cruzamento de Vevé. O goleiro Edson salvou.

Os times voltaram dos vestiários com a missão de alterar o placar e evitar a desgastante cobrança de pênaltis, mas foi o técnico do Luverdense que decidiu ousar. O comandante tirou Ricardo Maria e Simião, e colocou Rafael Tavares e Júlio Terceiro. Cinco minutos veio o resultado. Rafael Tavares cobrou escanteio e encontrou Júlio Terceiro livre para cabecear no canto esquerdo de Perereca. Era o empate do Verdão e a prova de que Rocha “tem estrela”.

Aos 12 minutos, Rafael Tavares lançou Ciro, que chutou para a defesa do goleiro tricolor. A pressão seguiu e, aos 15, Alípio cobrou falta. A bola desviou na barreira e sobrou para Vevé, que afastou. Aos 18, Ciro fez boa jogada e cruzou com perigo na área, mas a bola passou por todos os jogadores do Verdão. Aos 23 minutos, Rafael Tavares novamente apareceu para cruzar na área, mas a zaga levou a melhor.

Aos 27, o técnico Eder Taques, substituiu Vevé e Jeanzinho, e colocou Giovanni e Dhiogo, porém, o Luverdense continuou indo para cima. Aos 32 quase veio a virada. Osman roubou a bola e ficou sozinho com o goleiro Perereca que salvou. O “castigo” para o LEC veio cinco minutos depois. A bola foi alçada na área do Luverdense. O zagueiro Kall disputou e a bola sobrou para Geílson, que driblou Zé Roberto e mandou para as redes. 2 a 1 para o Operário.  No último minuto, a equipe de Várzea Grande quase fez. Kall cobrou falta perigosa na entrada da área, mas a bola desviou na barreira e parou nas mãos do goleiro Edson, sacramentando a decisão por pênaltis no Passo das Emas.

Nas penalidades, a equipe de Várzea Grande levou a melhor e se classificou. O placar agregado da semifinal ficou empatado em 2 a 2. 

Agora, o Luverdense tem pela frente a segunda fase da Copa do Brasil, onde vai encarar o Bahia. E disputará, no segundo semestre (pela segunda vez) o Campeonato Brasileiro da Série B.

(Atualizada às 20:13hs)

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE