A preparação do Operário Várzea-grandense vista à sua segunda participação consecutiva no Campeonato Brasileiro da Série D começa nesta segunda-feira de manhã, no estádio Dutrinha. Mas o técnico Éder Taques já começou a projetar o caminho a seguir seguido para obter o acesso à Terceira Divi- são do Nacional em 2016.
Ao cair no Grupo A5 do torneio nacional composta por Aparecidense (GO), Caldense (MG), Comercial (MS) e Rio Branco (ES), o trei- nador quer fazer do fator casa como prepoderante na briga por uma das duas vagas da chave à próxima fase. Mesmo com a capacidade para 44 mil pessoas e com sua grande dimensão, a Arena Pantanal pode ser tornar o ‘alçapão’ do ‘Chicote’ da Fronteira na disputa. É pelo menos o que pensa Éder Taques ao analisar os adversários e seus respectivos estádios.
Mantido no cargo após levar o time ao vice- campeonato do Mato-grossense deste ano, perdendo o título para o Cuiabá, Éder Taques res- salta que o Operário é o único do time do seu grupo a ter um estádio de Copa do Mundo para mandar seus jogos pela Série D. Para ele, ter a disposição um campo de qualidade do nível da Arena, a dimensão e o gramado em ótimo esta- do para se praticar futebol, seu time tem, por obrigação, saber tirar proveito dessa situação. “O Operário, talvez, seja o único clube de toda a Série D a mandar seus jogos um dos 12 estádios que receberam a Copa do Mundo. A Arena Pantanal tem que ser usada como instrumento a nosso favor. Temos que tirar proveito em estar jogando em ótimo estádio de futebol, um dos melhores do Brasil. Não tem essa de jogar na Arena e achar que é campo neutro. Temos que fazer valer o fator casa para ganharmos os nossos jogos”, determina o treinador tricolor.
Com experiência de ja ter trabalhado em clubes de outros estados, Taques afirma conhe- cer praticamente todos os estádios dos adversá- rios. Ele destaca já ter trabalhado em jogos nos campos do Aparecidense, o estádio Anibal Batista, em Aparecida de Goiás; da Cal- dense, no Ronaldo Junqueira, em Poços de Caldas; no Jacques da Luz, campo em que o Comercial mandará seus compromissos em Campo Grande – o Morenão está interditado – e no Engenheiro Araripe, campo do Rio Branco, campeão do Espírito Santo.
O treinador garante que todos os estádios dos rivais são de pequenas dimensões e de gramado que não ajuda muito para um bom espe- táculo. Porém, ele atenta que assim mesmo os adversários também vão querer tirar ao máximo de proveito da situação de ‘adversidade’. “Vai ser uma pedreira essa Série D. Nossos adversários vão fazer de tudo para ven- cer em seus domínios. Aliás, eles já estão acostumados a jogar em suas casas. É nós que temos que saber nos comportar como visitantes. Isto é, não perder fora”, disse.
Ao prever verdadeiros alçapões pela fren- te na briga pelo acesso, Éder Taques não hesita em cobrar empenho e adaptação rápida por parte de seus comandados a atuar na Arena Pantanal. “Temos que tirar proveito da ótimna condição que a Arena Pantanal nos proporciona”, frisa o treinador tricolor.
Logo na estreia na Série D, o Operário terá o seu primeiro teste ao enfrentar o Aparecidense, vice-campeão de Goiás, no novo estádio de Cuiabá. O jogo está marcado para o próximo dia 12 de julho, às 16h (horário de MT). Outros jogos do Tricolor Várzea-grandense na Arena são contra o Comercial, dia 9 de agosto; Rio Branco dia 16 de agosto diante do Rio Branco e dia 30 de agosto receberá Caldense.