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Na volta ao Palestra, Palmeiras empata com lanterna do Paulistão

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O reencontro entre Palmeiras e Palestra Itália após 83 dias de separação não foi bem o imaginado pela torcida. Apesar do clima favorável, do novo gramado e do ótimo público que compareceu ao estádio para prestigiar o Verdão contra o Rio Preto, o lanterna do Paulistão deu muito trabalho e manteve vivos os “velhos fantasmas” que costumam assombrar o Verdão em sua casa: 1 a 1.
O resultado mantém o Palmeiras fora do G-4, grupo dos classificados às semifinais, agora com 16 pontos. O Rio Preto deixa a lanterna para o Rio Claro, que também tem oito pontos, e alcança seu terceiro jogo invicto na competição.

O lado negativo da partida deste sábado aconteceu logo aos 20 minutos. Ao reclamar de um pênalti não marcado sobre Valdívia, o técnico Wanderley Luxemburgo foi expulso de campo pelo árbitro e deixou o campo detonando o coronel Marcos Marinho, chefe do departamento de arbitragem da Federação Paulista de Futebol. “As declarações estão incomodando e saí expulso sem ofender ninguém”, disparou.

Com a bola rolando, Alex Mineiro, depois de ótima arrancada de Leandro, Henrique, de cabeça, e Diego Souza, também pelo alto, deixaram o grito de gol preso na garganta dos torcedores. E foi só. Preso à marcação, o time poderia ter descido para os vestiários em desvantagem, não fosse a boa percepção de Wendel, que se atirou e salvou chute de Éder Baiano em cima da linha de gol, quando Marcos já estava batido.

Pressão e decepção: “De qualquer jeito a bola não entra”. A previsão do atacante Lenny, que voltou como a principal novidade do Palmeiras para o segundo tempo substituindo o volante Pierre, refletiu exatamente o ocorrido nos 45 minutos finais do duelo.

Mais ofensivo, com Martinez deixando a zaga para atuar no meio, o Palmeiras partiu com tudo para cima do lanterna, mas de forma desorganizada. Aos 15 minutos, depois de ouvir a torcida pedir por Denílson pela segunda vez, Luxemburgo, das tribunas, ordenou a troca, sacando Diego Souza e mandando o time definitivamente para o ataque.

Com os 11 atletas sufocando o Rio Preto, o Palmeiras passou quase todo o tempo na área adversária e abriu vantagem aos 24 minutos, com um gol chorado do “Mago”. Depois de cobrança de escanteio, a bola sobrou para Leandro, que mandou de volta para a área. Valdívia, sozinho, teve tempo de puxar a bola para o pé esquerdo e bater forte. Marcelo Bonan ainda fez a defesa parcial, mas a bola acabou entrando.

A alegria transformou-se novamente em apreensão aos 30 minutos, quando a defesa cochilou em cobrança de escanteio e viu Xandão, de cabeça, decretar o empate e dar números finais ao placar, para desespero dos 23.033 torcedores que não pararam de pular nas arquibancadas do Palestra, mas vaiaram muito o time depois do apito final.

O Palmeiras volta a campo na quarta-feira, mas por outra competição. O time irá ao Mato Grosso do Sul enfrentar o Cene, em sua estréia na estréia da Copa do Brasil. Pelo Paulistão, o próximo compromisso é no domingo, diante do arqui-rival Corinthians, no Morumbi. Já o Rio Preto faz o “clássico dos desesperados” diante do Rio Claro na quinta-feira, às 19h30, em São José do Rio Preto.

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