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Muricy nega aposentadoria mas lembra Telê: "Futebol acabou com ele"

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Após desabafar e admitir que poderia rever os seus planos de aposentadoria do futebol, nos vestiários da Vila Belmiro, depois da vitória do Santos sobre o Flamengo-PI, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, o técnico Muricy Ramalho voltou atrás e negou que o fim da sua carreira esteja próximo.

Segundo o treinador, a diverticulite (inflamação no intestino grosso), que o deixou internado durante dois dias no Hospital São Luiz, na região do Morumbi, em São Paulo, lhe fez refletir sobre o seu futuro, mas não para uma saída a curto prazo do futebol.

Mesmo assim, Muricy lembrou do seu mentor, Telê Santana, de quem foi auxiliar técnico durante anos, para destacar que pretende cuidar mais da sua saúde. Telê sofreu uma isquemia cerebral em 1996 e, dez anos mais tarde, veio a falecer por conta de uma infecção intestinal, que gerou uma série de outras complicações.

"No hospital, a gente sente que é um momento difícil, mas a minha carreira não vai terminar tão rápida. Eu tive uma experiência não muito agradável com o Telê, vivi muito tempo com ele e eu e sei o que ele passou. Ele foi um homem que se dedicou muito ao futebol, vivia dia e noite isto. Só que o futebol acabou com vida dele, no que diz respeito a saúde. Sou muito parecido com ele e não quero ter esse problema que ele teve", afirmou.

Porém, o comandante alvinegro praticamente descartou a hipótese de se aposentar ao término do seu contrato com o clube praiano, que se encerra no final desta temporada. No entanto, Muricy Ramalho não nega que possa parar de trabalhar durante algum tempo, depois de cumprir o seu vínculo com o Peixe.

"Não vou chegar no fim do ano e parar. Posso chegar no fim do ano e parar uns dois ou três meses. Sou novo ainda, tenho muita coisa pela frente e não vou deixar o futebol", declarou.

Indagado se, com esta possibilidade, a ideia seria deixar a Vila Belmiro no fim do ano, o técnico preferiu não fazer uma projeção, mas deu a entender que pode prorrogar a sua passagem pelo time santista.

"Na minha última renovação de contrato, o Santos queria que eu assinasse por dois anos. Eu não aceitei porque era muito longo e, às vezes, o clube quer mudanças, mas não pode fazer nada, por causa disso (contrato longo). Me sinto bem no Santos. É a minha segunda casa, porque eu moro aqui, praticamente. Estou feliz no Santos, mas não é por motivos de saúde que eu não poderia renovar. Até porque, estou melhor, nesse momento. Me sinto bem", finalizou.

 

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