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Muricy entende reclamação do Inter, mas reitera dificuldade do Tricolor

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A mudança da data da partida entre São Paulo e Internacional atendeu à expectativa do Tricolor, mas deixou a diretoria colorada insatisfeita. Ciente da reclamação dos gaúchos, o técnico Muricy Ramalho afirmou que entende as críticas do adversário, mas advertiu que esta é a única forma de seu time conseguir disputar a Sul-americana.

“Quando acabou nosso jogo (contra o Emelec) e ficamos sabendo que o próximo será na Colômbia, começamos a ir atrás de voo, mas hoje em dia muita gente viaja de avião e não tem nem para fretar. Nós teríamos dificuldade com transporte para chegar à Colômbia. O Inter tem toda a liberdade para isso (reclamar), porque eles não tinham logística de vir para São Paulo. Eles estavam pensando no Grêmio e, além disso, um jogador importante deles não estará também. Eles têm toda a razão, mas nosso problema era como chegar na Colômbia, não tinha voo e seria W.O.”, afirmou o comandante são-paulino.

Depois de ter se classificado para a semifinal da Copa Sul-americana na noite de quarta-feira, eliminando o Emelec, o São Paulo recebeu a informação de que atuaria no meio da próxima semana em Medellín, contra o Nacional. Porém, o clube alega que não teria tempo suficiente para ajustar sua logística para o jogo.

Assim, em acordo com a Conmebol e com a CBF, o Tricolor conseguiu confirmar a partida contra os colombianos para 19 de novembro. Porém, para viabilizar a troca, o jogo contra o Internacional, que estava previsto também para dia 19, foi antecipado para a próxima quarta-feira.

O Colorado, que está em preparação agora para o clássico de domingo, contra o Grêmio, não gostou de saber da mudança, até porque não contará no Morumbi com o meio-campista Aranguiz, convocado para a seleção chilena. Para piorar, o time gaúcho completará três jogos seguidos como visitante, pois, depois de ter enfrentado o Santos na Vila Belmiro, jogará também fora de casa contra Grêmio e São Paulo.

Apesar de apontar a logística como grande problema para ir a Medellín na próxima semana, Muricy Ramalho reconhece que o desgaste da viagem também seria um obstáculo para seu time na Sul-americana.

“Sinceramente, se tivesse que ir para a Colômbia, não sei o que aconteceria, porque os jogadores estão muito esgotados. Quando acabou o jogo, dava pena dos caras, não tinham força para nada, por isso foi um sofrimento enorme. Não tinham força nem para sair de trás. Tivemos três jogos com viagens muito duras”, completou.

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