A proposta de se criar uma única chave para a disputa da 2ª Copa FMF sub-21 foi rejeita pela diretoria do Mixto. Com as desistências do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense e Cacerense que integravam a Chave A ao lado de Luverdense e o próprio Alvinegro da Vargas e do Operário Futebol Clube na B, o torneio passou a ter apenas cinco clubes – Cuiabá, Dom Bosco e União.
No entendimento da diretoria mixtense, a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) não pode mexer na tabela e nem no regulamento, mantendo os critérios já definidos com o Arbitral Técnico do torneio seletivo realizado há dois meses atrás. Se for mantido o que foi decidido na reunião, automaticamente Mixto e Luverdense já estariam classificados à fase semifinal da competição, que dará ao campeão a terceira vaga de Mato Grosso à Copa do Brasil do próximo ano.
Diante do quadro muito fácil, o time alvinegro quer evitar disputas com os adversários considerados favoritos como Cuiabá, Dom Bosco e o próprio Luverdense, que já tem vaga assegurada no torneio nacional, mas decidiu entrar no torneio com a garotada das divisões de base do clube.
Para se manter firme na posição de não aceitar mudança de última hora, os mixtenses citam o Estatuto do Torcedor para se defender. O entendimento da legislação é que uma vez aprovado regulamento de qualquer competição tem que ter validade por dois anos seguidos.
Procurado pela reportagem, o presidente do federação João Carlos Oliveira disse que ainda irá avaliar a situação. Mas que a tendência é mesmo a competição ser disputada com chave única com os cinco clubes.
