Em jogo emocionante e polêmico do início ao fim, o Mixto sagrou-se campeão da 17ª Copa Gazeta de Futebol Master -Troféu radialista William Gomes – ao empatar em zero a zero com o Operário, domingo pela manhã, no estádio Dutrinha. Mesmo com o placar em branco, a decisão, que lotou o Dutra, com mais de sete mil torcedores ao local, foi recheada de belos lances, alguns levando o torcedor a vibrar como se fosse um gol.
Foi no caso da defesa do goleiro Julinho, do Mixto, que defendeu um tiro-livre direto, da entrada da área, cobrado pelo atacante Túlio Maravilha, faltando apenas dois minutos para o fim do jogo, Mixto 0 x 0 Operário.
O título conquistado, ontem, acabou com um longo jejum do Mixto de sete anos sem erguer o troféu de campeão. É a sexta conquista alvinegra, baixando para dois a diferença de títulos em relação ao arquirival Operário, que é o maior detentor de conquistas com oito taças.
Foi na etapa final da decisão que ocorreu o fato mais polêmico do clássico. Aos dois minutos, o atacante Túlio Maravilha cabeceou a bola, que tocou na mão do zagueiro Magrão. O time todo e a torcida do Operário pediram pênalti. A árbitra Ana Paula de Oliveira mandou prosseguir o lance, mas a auxiliar Eliane Cristina levantou a bandeira assinalando a infração, no entanto a comandante da partida – mal posicionada em campo – deu proseguimento. Segundos depois, Ana Paula parou o jogo, correu até a assistente, dando a impressão que marcaria o penal, mas manteve a sua posição de que o toque teria sido casual, não intencional. A atitude irritou os jogadores tricolores e a torcida, e, mesmo com chances para ambos os lados, o empate deu o título ao Tigre, depois de 7 anos.