Mixto e Operário se enfrentam hoje, às 18h, no primeiro confronto do ano em que marca o encerramento do primeiro turno do Campeonato Mato-grossense. Operário, vice líder da chave A com oito pontos busca a liderança enquanto o Mixto, penúltimo colocado, sem o técnico Aderbal Lana, que no meio da semana abandonou o clube depois de quatro jogos e apenas uma vitória, um empate e duas derrotas, será dirigido pelo auxiliar, ex-jogador Luiz Humberto.
O confronto, o mais tradicional do Estado, é aguardado com muitas expectativas, principalmente pelo lado do Alvinegro, que não atravessa bom momento e quer vencer o jogo para reconquistar a confiança não somente do torcedor como dos próprios jogadores. “Se ganharmos esse clássico vamos engrenar no campeonato”, diz o goleiro Heverton ‘Perereca’ que mesmo sem saber se jogaria o clássico apostou almoço com o atacante artilheiro Rinaldo.
Outro que vê no clássico a oportunidade de resgatar a hegemonia do torcedor é o volante Ado, que há dias estava entregue no departamento médico e está liberado e ansioso para jogar. “Nada como voltar em um clássico. Sei que a minha entrada depende do professor e é uma oportunidade para apagar tudo de ruim que aconteceu no início do campeonato”, disse o volante Ado.
O ex-jogador Luiz Humberto que pela quarta vez assume o comando técnico do Mixto não vê momento melhor como este para dirigir o time. Ele contou que está com três dúvidas para armar o time que vai enfrentar o Operário. O volante Ado, e os laterais Wallace e Rogerinho. O titular Babalu cumpre automática em virtude de três amarelos. “Os três jogadores não se sentem bem. Rogerinho que tem dupla função pegou dengue e está se recuperando agora. O mesmo acontece com Wallace, que se recuperou hoje (ontem) de gripe e Ado de contusão”, explicou.
Nas demais posições Luiz Humberto não tem nenhuma dúvida e está consciente que é um jogo bastante difícil e em um clássico tudo é possível. “É um clássico. Tem que ter tranqüilidade e saber aproveitar as oportunidades e buscar a vitória. Sempre procurei motivar o grupo porque o Mixto é um clube de tradição e em um jogo igual a este, diante de seu maior rival, a camisa pesa, porém a tranqüilidade vai ser fundamental para buscarmos o resultado que tanto precisamos, que é a vitória”, argumentou.
Pelo lado do Operário o técnico Carlos Henrique Pedroso, Mosca, de discurso parecido com o técnico adversário, fez questão de frisar que é o clássico do futebol mato-grossense e a cautela e controle do nervosismo vai ser o diferencial do jogo. Segundo Mosca, a receita para vencer um clássico é marcação homem a homem e estar ligado os 90 minutos de jogo com muita garra e determinação. “Em um clássico não tem favorito e o Mixto tem um bom elenco. Ai vale tudo, posicionamento, saída de bola e estar concentrado”, finalizou.
MIXTO
Daniel; Babalu ou Ezequiel, Diogo, Flamarion e Wallace; Ado, Souza, Elias e Robinho; Bibil e Lima. Técnico: Aderbal Lana
OPERÁRIO
Ernandes Pantaneiro; Polaco, Ataliba, Fábio Pastor e Fabiano; Ednilson ou Miguel, Rafael, Reginaldo e Wender; Dhiogo e Rinaldo ou Odil. Técnico: Mosca
Árbitro: Nilo Pereira Nogueira Júnior.
Assistentes: Lincoln Ribeiro Taques e Enedino Mário de Oliveira
Horário: 18 horas
Local: Estádio Governador José Fragelli, Verdão, em Cuiabá