O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Flávio Zveiter, marcou para a próxima segunda-feira (16) o julgamento que definirá o futuro de Aparecidense e Tupi na Série D do Campeonato Brasileiro. Com isso, o jogo das quartas de final, entre o classificado desse confronto (em princípio o Aparecidense) e o Mixto, foi suspenso. A partida deveria ser disputada no próximo domingo.
Segundo Zveiter, o trio de arbitragem do jogo de Juiz de Fora também deve ser punido. O árbitro baiano Arilson Bispo da Anunciação e os assistentes Armando Lopes de Sousa e Marcione Mardônio da Silva Ribeiro serão julgados por não terem impedido que o massagista do Aparecidense permanecesse atrás do gol durante os minutos finais de jogo.
Para o presidente do STJD, ‘a tendência é de que a partida seja suspensa e um novo jogo seja marcado” – em que pese que nada conste no Código Brasileiro de Justiça Desportiva que leve a esta decisão. No entanto, Zveiter não comentou questões relativas à presença de público no novo jogo, o que deve ser decidido no julgamento de segunda-feira. O Tupi corre o risco de mandar a partida com portões fechados devido à confusão que ocorreu ao final do jogo do último sábado. Afinal, vários torcedores do clube também invadiram o estádio, após o massagista do Aparecidense evitar o gol da equipe local.
Quem também se pronunciou sobre o caso foi o Procurador do STJD, Paulo Schmitt. Para ele, o massagista Esquerdinha, também deve ser punido e pode pegar um gancho de 12 a 24 jogos.
Especialistas consultados estão divididos. Alguns, que antes apostavam até na eliminação do Aparecidense, agora já falam em ‘uma punição severa”, mas a manutenção do resultado, da partida e do time goiano classificado. Há também o risco de o Tupi recorrer da decisão e tentar paralisar a competição através de um mando de segurança. Se isso ocorrer, corre-se o risco da Série D não terminar este ano.