Com o ‘apagão" de estádios de futebol na Baixada Cuiabana com o fechamento temporário do Dutrinha e a construção da Arena Pantanal ao Mundial de 2014, a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) não tem mais alternativa para mandar jogos de seus campeonatos e muito menos os organizados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como as Séries C e D.
Diante do atual quadro, o prefeito várzea-grandense Wallace Guimarães se comprometeu com o grupo que trabalha a volta do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense uma ampla reforma no mini-estádio Dito Souza, localizado no bairro Cristo Rei. O chefe do Executivo municipal teria garantido uma verba de R$ 700 mil para realizar um grande trabalho de revitalização, visando já a Segunda Divisão.
O campo, que já recebeu partidas válidas pelo Estadual da Primeira Divisão na década de 90, está caindo aos pedaços. Não atenderia às exigências do Corpo de Bom-beiros, Vigilância Sanitária, Polícia Militar e muito menos do Crea, órgão responsável em vistoriar os estádios de futebol em Mato Grosso.
A infraestrutura do Dito Souza é das mais precárias. Os vestiários para os times estão sem condições estruturais. Não há telhado, banheiros e muito menos assentos para os jogadores trocarem de roupas. Cabine para a imprensa realizar as transmissões e cobertura dos jogos não existe mais. O alambrado ao redor do campo está todo caído. O vice-presidente da federação João Carlos Oliveira confirmou que membros da prefeitura de Várzea Grande procuram a entidade para saber quais as recomendações dos órgãos de segurança quanto á condição do estádio para receber jogos válidos pelas duas principais divisões de Mato Grosso. "O Operário quer mandar jogos no Dito Souza, mas uma série de exigências", disse o dirigente federacionista.
