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Manifestantes estão concentrados no Estádio Nacional Mané Garrincha

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Manifestantes estão concentrados na entrada do Estádio Nacional Mané Garrincha, que vai sediar a abertura da Copa das Confederações hoje (14). Policiais da Tropa de Choque fazem um cordão de isolamento para evitar o ingresso deles no local. O protesto, organizado pelas redes sociais, começou na Rodoviária de Brasília, às 10h30. Os manifestantes protestam contra a aplicação de recursos no evento esportivo, com gritos como “da Copa abro mão, quero ver dinheiro para educação”.

"Eles [manifestantes] poderão permanecer aqui e nós vamos proteger a sociedade que comprou o ingresso para assistir ao jogo", disse a coronel Hilda Ferreira, integrante do comando da operação policial. A Polícia Montada chegou ao local para reforçar a segurança. No total, 3.200 homens fazem a segurança no estádio.

Por causa do protesto, duas entradas do estádio tiveram de ser fechadas, mas os torcedores têm sido orientados para ingressar por outros portões. O protesto é contra os gastos públicos com o evento esportivo. Os manifestantes cobram aplicação de recursos na saúde e na educação.

Para o torcedor Willians dos Santos, que estava chegando ao estádio, a manifestação é legítima, pois saúde e educação sofrem com a falta de dinheiro e "milhões são gastos com a Copa", porém acha que o ato deveria ter ocorrido em outro dia, pois hoje é dia de festa.

Com cartazes e faixas, os manifestantes gritam para que não haja violência, e que o ato é pacífico, porque os policiais estão com cachorros e equipados com máscaras de proteção. Um estudante, que participa da manifestação e não quis se identificar, argumenta que o governo está maquiando os problemas do Brasil para mostrar aos estrangeiros, que vieram assistir à Copa, uma realidade diferente. A intenção do movimento, segundo ele, não é barrar o jogo de abertura e nem causar tumulto na Copa. O movimento quer abrir os olhos da população para aplicação de recursos públicos.

O protesto também apoia as manifestações que têm ocorrido em São Paulo e no Rio de Janeiro, contra o aumento das tarifas do transporte público. Segundo a Polícia Militar, 500 pessoas participam do ato. Já a organização calcula em 2 mil pessoas.

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