Na quinta-feira, diante do Libertad, time do coração de Nicolás Leoz, presidente da Conmebol que estava no estádio, o Palmeiras não teve ninguém expulso, mas levou todos os cinco amarelos do jogo e viu o árbitro manter Henrique fora de campo por sangue no nariz logo no lance do segundo gol paraguaio. Com essa lembrança na cabeça, o foco é evitar vermelhos nesta quarta-feira, contra o Tigre, na Argentina.
"Precisamos ter atenção, é um jogo entre Brasil e Argentina. Vai ser um jogo duro, de pegada, ainda mais sendo Libertadores. Temos que manter a tranquilidade, porque é importante estar com os 11 dentro de campo", discursou Vilson, falando com base nas informações passadas por Gilson Kleina.
Nem todos do elenco viram o Tigre jogar, mas já sabem da característica que mais assustou Kleina: os argentinos incitam adversários a brigar em campo. "Eles têm essa malandragem de bater e tentar tirar um jogador nosso. Precisamos de tranquilidade. Se perdermos algum jogador, vai ser muito mais difícil. Temos que ter calma sem deixar de marcar forte", disse Vilson.
Jogador mais experiente do elenco, Fernando Prass espera que o árbitro equatoriano Omar Ponce seja intolerante às jogadas violentas e provocações dos argentinos em seu estádio. Exatamente como fala Gilson Kleina.
"Temos que estar preparados para tudo. Se for violento, temos que saber jogar, medir força, competir de igual para igual. Temos que ter equilíbrio emocional, e o árbitro coibir", já cobrou Fernando Prass. "É ter tranquilidade e procurar fazer um bom jogo para conseguirmos um bom resultado. Os três pontos que serão muito importantes", ressaltou Vilson.