O “Alviverde” está em um bloco juntamente com outros sete clubes que vão disputar o Campeonato Brasileiro da Série B deste ano e vão receber R$ 5,2 milhões pela cota de TV. As demais equipes que receberão este valor são Brasil de Pelotas, Criciúma, Paysandu, Vila Nova, Paraná, Ceará e Oeste.
Quem mais vai faturar é o Internacional, que na temporada passada disputou a Série A do Brasileiro (e, portanto, ainda recebe o mesmo valor de quando estava na elite): R$ 60 milhões. Em seguida, aparece o Goiás, que ainda tem contrato antigo de três anos e ainda recebe valor de Série A, divisão em que estava até 2015: R$ 35 milhões.
Na sequência, há blocos de times com valores próximos, definidos pela posição na temporada passada. Primeiro, aparecem os times que caíram da elite em 2016: o Figueirense, que acabou o Brasileirão em 18º, terá R$ 6,4 milhões; o Santa Cruz, que foi 19º, receberá R$ 6,2 milhões; e o América-MG, rebaixado como lanterna, ganhará R$ 6 milhões.
Foram esses três times, aliás, que comandaram a mudança na distribuição das cotas, já que a nova medida os ajudou a não terem uma queda tão brusca de rentabilidade. Afinal, eles ganharam R$ 23 milhões pela participação na última Série A, e, se as regras antigas fossem mantidas, veriam suas cotas de TV caíram para R$ 5,2 milhões.
As posições na última temporada da Segundona também determinaram as novas cotas de Náutico (R$ 5,8 milhões), Londrina (R$ 5,6 milhões) e CRB (R$ 5,4 milhões).
Por último, figuram os clubes que subiram da Série C: Boa Esporte, Guarani, ABC e Juventude. Todos terão direito a R$ 4,1 milhões.
Esta divisão da cota de TV foi acertada em conselho técnico realizado, na última terça-feira, na sede da CBF. Os clubes aprovaram o novo sistema, que terá uma nova divisão: com 60% divididos de forma igualitária e 40% levando em conta o que aconteceu na temporada passada. Antes o critério era definido por fatores como a história do clube e número de torcedores. Este molde ainda segue sendo utilizado na Série A.