O TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) de Mato Grosso intimou 13 pessoas para comparecerem a seção de julgamento, amanhã, às 19h, na Federação Mato-grossense de Futebol. Será julgado o processo 089/2008, interposto pelo Luverdense Esporte Clube, baseado nos termos do artigo 34 parágrafo 2° do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) em virtude dos fatos alegados a procuradoria do Tribunal, referente ao confronto ocorrido no dia 27 de abril, entre Barra do Garças e União de Rondonópolis, pelo campeonato Estadual de profissionais. Dentre as pessoas requeridas para julgamento estão: Mauricio Aparecido Siqueira, árbitro da partida, seus auxiliares, dois atletas do Barra do Garças e dois do União, os dois treinadores Nei César (Barra) e Marcos Birigui (União), além dos presidentes de Mixto, União, Barra do Garças e Luverdense.
O árbitro Maurício Aparecido Siqueira relatou em súmula, e em entrevista concedida na última segunda- feira, à Rádio Cultura de Cuiabá. Siqueira declarou ter percebido nitidamente que havia conspiração entre as duas equipes, em detrimento do Luverdense. Na súmula, o árbitro relata que a partida teve seu início atrasado em 24 minutos, por falta de ambulância e de atraso das equipes. Conforme o árbitro a primeira etapa transcorreu normalmente, tendo terminado com a vitória do União, por 1 a 0.
O curioso, segundo ele, ocorreu na volta para a segunda etapa, quando atletas das duas equipes se reuniram e, nitidamente, combinaram o resultado.
A ação foi protocolada pelo Luverdense Esporte Clube, baseada nas declarações do árbitro Maurício Aparecido Siqueira, em entrevista concedida na Rádio Cultura de Cuiabá no dia 28 de abril, um dia após a realização do jogo suspeito. A finalidade do Luverdense com o procedimento especial, é a de coibir atitudes anti-desportivas no futebol Mato-grossense.