Derrotado na estreia na Série C pelo Rio Branco de 3 a 0, o Luverdense encaminhou ontem uma documentação à Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O presidente do clube Helmute Lawisch reclama da atuação do árbitro Antônio César Negreiros de Souza, do quadro da Federação de Futebol de Amazonas (FFAM), que teria prejudicado a sua equipe marcando um pênalti inexistente e ter expulsado os jogadores Macaé e Zé Roberto, além do técnico Tarcísio Pugliesi.
No documento, a princípio protocolado na Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) na terça-feira, a diretoria do Luverdense sugere que a CBF, independente do local dos jogos, escale árbitros e auxiliares que estejam em atividade e almejam subir na carreira como, por exemplo, aspirantes da Fifa. No caso de Negreiros, segundo Lawisch, o árbitro esteve de fora das principais competições da CBF no ano passado – Séries A, B,C e Copa do Brasil.
"A CBF e a Comissão de Arbitragem têm que escalar árbitro ou auxiliar que galguem algo no futebol e não alguém que está em fim de carreira, no caso do senhor Antônio César Negreiros. Ele nos prejudicou e muito lá em Rio Branco. Isso é inadmissível", reclama Lawisch.
Para o dirigente, a CBF tenta economizar com a escala do trio próximo ao estado em que haverá o jogo, porém, que tenha condição técnica de realizar um bom trabalho. "A CBF economiza escalando árbitro próximo do estado onde o jogo irá ocorrer. Mas os clubes estão desembolsando grandes quantias para se deslocar de um estado para outro e chega na hora somos prejudicados. É preciso ter mais critério e isso que estamos cobrando da CBF via FMF", disse. A CBF não está dando ajuda de custolubes bancarem hospedagem, transportes e estadia.