Durante a tarde desta sexta-feira, os goleiros reservas do elenco são-paulino tiveram que esperar Juvenal Juvêncio encerrar um bate-papo com Rogério Ceni para dar seguimento ao treino que faziam antes da chegada do presidente à beira do gramado do CT da Barra Funda.
O camisa 1 defendia arremates do preparador de goleiros, Haroldo Lamounier, no momento em que Juvenal se aproximou, acompanhado por Carlos Augusto de Barros e Silva (o Leco, primeiro vice-presidente) e Rubens Moreno (diretor de futebol), e o chamou para uma conversa próximo de uma das traves.
A conversa não foi longa, mas serviu para o mandatário mostrar novamente às câmeras o interesse em ouvir o goleiro às vésperas do final de seu contrato. Ceni ainda não decidiu se renovará ou não seu vínculo com o clube, apesar dos pedidos da torcida e do técnico Muricy Ramalho.
Na quarta-feira, após ajudar a garantir a classificação para a semifinal da Copa Sul-americana, o jogador de 40 anos voltou a ser questionado sobre o assunto e, como de costume, desconversou.
“São coisas que não pertencem ao futebol. São coisas que vão ser decididas no momento certo, sem frescura, sem complicação nenhuma. Com o São Paulo, dá para assinar contrato em branco. É um clube extremamente honesto”, falou, postergando mais uma vez seu posicionamento.
A decisão final, no entanto, não vai demorar tanto para ser tomada. Ele próprio já disse que o tema precisa ser resolvido em questão de semanas, a fim de não atrapalhar o planejamento para a próxima temporada, na qual Denis teoricamente começaria como titular se ele se aposentar.