Ao revelar que deixou o cargo por causa da forte pressão que vinha sofrendo de opositores e imprensa especialidade, Pinheiro afirma que estará presente na reunião extraordinária de hoje à noite quando haverá escolha de novos membros para a diretoria mixtense.
Magoado pelas críticas e pela forma que deixou o clube, o ex-presidente ressaltou à sua disposição em fazer uma espécie de prestação de contas junto aos conselheiros natos e eleitos do Mixto. No entanto, o fará de livre e espontânea vontade.
“Quando assumi o Mixto no final de 2007 ninguém prestou conta para mim. Não olhei para trás do histórico de dívidas que tinha o clube. Quem for assumir, tem que ter peito, fazer como eu fiz. Pegar o clube sem se importar com as dívidas”, desafiou Pinheiro, relembrando que quando assumiu o posto na vaga do demissionário Valdir Silva, o clube tinha mais de R$ 1 milhão de dívidas.
Sem querer revelar nomes, Júlio Pinheiro disse que foi “vítima de uma grande campanha de difamação”, arquitetada por supostas pessoas que, segundo o vereador, usufruem do clube politicamente.
“Quando eu estava lá, ninguém falava que o clube era inviável. Agora, que eu sai e viram que as coisas são bem diferentes quando está do lado de fora, falam que o Mixto é inviável, que tem que mudar tudo. Por quê só agora reconhecem a inviabilidade do clube e não no momento em que eu estava passando por dificuldade sozinho?”, questiona o ex-dirigente que ficou no cargo num período de um ano e seis meses – oito meses foi mandato tampão.
A assembleia geral do Mixto, marcada para hoje à noite, ao lado do Dutra, foi convocada pelo presidente do Conselho Deliberativo do clube José Luiz Paes de Barros. Do encontro, será definido novo presidente do Alvinegro.