Menos de um mês após a votação que elegeu Aron Dresch como presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), a juíza da 6ª Vara Civil da Comarca de Cuiabá, Tatiane Colombo, indeferiu o pedido de João Carlos Oliveira Santos. Ele ingressou com um recurso pedindo a anulação das eleições realizadas no dia 16 do mês passado.
Inconformado com a derrota, João Carlos Oliveira, que ainda preside a entidade que comanda o futebol estadual, impetrou junto ao Poder Judiciário uma ação de tutela de urgência para tentar reverter a situação, o que foi negado pela magistrada. “A Assembleia Geral possuía competência suficiente para reformar a decisão da Comissão Eleitoral, razão pela qual não vislumbro nulidade de que a Assembleia Geral não poderia analisar o pedido”, destaca a juíza no despacho em relação ao fato da Assembleia Geral Eletiva ter deferido a chapa Renovação, de Aron Dresch.
“Mais uma vez a Justiça comprovou que a eleição foi pautada sobre a idoneidade, a legalidade jurídica e respeito aos associados da FMF e cada atleta, presidente de clube ou torcedor deste Estado”, afirmou Joaquim Spadoni, assessor jurídico de Aron Dresch.
A magistrada entendeu que não houve vícios na forma como foram tomadas as decisões da Assembleia Geral Eletiva, em razão dos julgamentos administrativos que foram realizados na ocasião do pleito.
A celeuma se deu em razão da dissolução da Comissão Eleitoral perante a reunião da Assembleia Geral, que de acordo com Estatuto da FMF, tem a prerrogativa de decidir sobre as demandas administrativas e julgamentos de assuntos relacionados à eleição da entidade.
No dia, a Assembleia Geral indeferiu a decisão da Comissão Eleitoral que impedia Aron Dresch de ser votado no dia 16 de março, após o advogado Joaquim Spandoni, interromper a votação citando o Estatuto da FMF.
Aron Dresch, que encabeçou a chapa “Renovação”, recebeu 22 votos, enquanto que João Carlos Oliveira recebeu somente 15 votos.
