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Jogo fraco entre Náutico e Galo acaba sem gols e com lance polêmico

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Náutico e Atlético-MG fizeram um jogo de muita briga no meio de campo e poucas chances de gol, que só esquentou mesmo no polêmico último lance. As duas jogadas de maior perigo dos donos da casa no primeiro tempo e a tentativa de pressão dos visitantes no segundo não impediram o empate por 0 a 0 na Arena Pernambuco.

Na esperança de chegar à rede no finalzinho, Ronaldinho colocou a bola na área de longe, aos 47 minutos da etapa final. Na disputa pelo alto, João Filipe acabou sendo atingido pelo cotovelo de Jô e deu um soco na bola. O fraco árbitro Ítalo Medeiros de Azevedo só apitou o fim do jogo, não dando falta nem pênalti.

O resultado deixou o Galo com 12 pontos e a possibilidade de voltar à zona de rebaixamento à segunda divisão ao fim da rodada de domingo. A equipe dirigida por Zé Teodoro, que chegou aos oito, segue ocupando a última colocação do Campeonato Brasileiro.

O Atlético-MG teve a posse da bola na maior parte da partida, mas sofreu com a velocidade de Maikon Leite e quase foi vazado na etapa inicial em duas oportunidades. Na segunda metade, o jogo teve poucos lances de perigo e só melhorou com o cerco infrutífero dos visitantes nos minutos derradeiros.

O jogo – Cuca esperou até o último momento, mas não pôde contar com Diego Tardelli. Assim, optou por uma formação mais cautelosa, colocando Richarlyson em seu lugar. Com três volantes, Rosinei e Ronaldinho se aproximavam de Jô, mas houve alguma dificuldade, especialmente nos primeiros minutos.

Logo aos dois, após um passe na fogueira de Pierre para Marcos Rocha, Rodrigo Souto ganhou para o Náutico e lançou Maikon Leite. Aproveitando indecisão de Júnior César e Victor, o atacante tirou do goleiro e conseguiu o chute sem ângulo. A bola bateu na trave e em Júnior Cesar, mas não entrou.

Aos poucos, o Atlético-MG conseguiu estabelecer a posse da bola e aprendeu a lidar com os lançamentos longos que buscavam a velocidade de Maikon Leite. Mas o Náutico também se defendia com três volantes — Derley na cola de Ronaldinho — e impedia lances mais perigosos.

Até o fim do primeiro tempo, só houve mais uma oportunidade clara, e ela foi dos donos da casa. Em saída rápida, Dadá achou Maikon Leite nas costas de Leonardo Silva, e o atacante deixou Tiago Real na cara do gol, aos 33. O meia poderia ter marcado batendo na saída do goleiro, mas preferiu driblá-lo, perdeu o ângulo e bateu para fora.

Após o intervalo, o jogo caiu bastante. Se a etapa inicial tinha o Atlético-MG buscando o espaço e o Náutico perigoso nos contra-ataques, o segundo tempo teve muita briga no meio de campo e pouquíssimas jogadas de perigo. Cuca tentou melhorar as coisas para o Galo com Alecsandro e Carlos, e Zé Teodoro apostou em Rogério e Jones Carioca.

A partir dos 35 minutos, o Galo resolveu buscar o gol de maneira mais agressiva. Como o Náutico se fechava, eram as bolas altas as mais perigosas. Ronaldinho fez Berna trabalhar bem em cobrança de falta e houve cabeceios que assustaram os donos da casa, mas, como o pênalti não foi apitado na última jogada, o placar continuou zerado até o final.

 

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