O primeiro jogo na Arena Pantanal, após a Copa do Mundo, gerou despesa de R$ 91.767,25. O relatório financeiro da partida entre Vasco e Santa Cruz, pelo Campeonato Brasileiro da Série B, disputado na noite de terça-feira, foi divulgado ontem pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com o documento emitido pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, a renda total da partida foi de R$ 262.810,00 e não R$ 400 mil como chegou a ser divulgado no estádio, após o jogo, com 7.190 presentes.
O setor que mais recebeu torcedores (787), proporcionando uma renda de R$ 55.090,00, foi o Leste inferior, que teve 313 bilhetes excedentes (não vendidos). O mesmo setor comercializou 759 meias entradas, gerando renda de R$ 26.565,00. Já os camarotes renderam aos promotores apenas R$ 11.200,00, correspondente a 56 bilhetes.
Ainda segundo o relatório financeiro da partida, o setor com menor público foi o Sul (atrás do gol do Vasco no primeiro tempo), que dá para a rua Traçaia, com apenas 320 bilhetes utilizados e 180 devolvidos, gerando R$ 9.600,00. Mas quando as despesas são listadas é que os dirigentes de assustam. Em média, os clubes irão gastar cerca de R$ 100 mil por partida para atuar no novo estádio. No total foram gastos R$ 91.767,25 com taxas, despesas operacionais, seguros, INSS, controle de doping, entre outras.
A Federação de Futebol do Rio de Janeiro levou para casa R$ 26.281,00. Já a Federação Mato-grossense de Futebol, como entidade local, embolsou R$ 10.512,40. A entidade local ainda cobrou uma taxa de R$ 1.955,00 por ‘serviços operacionais’, que não se sabe bem o que é, afinal o evento é da CBF.
O recolhimento de INSS, previsto em Lei, foi de R$ 13.140,50. A taxa de arbitragem consumiu mais R$ 5.950,00, além de R$ 350 de reembolso de passagem para a arbitragem. As despesas operacionais, que envolveu desde a contratação de 60 stewards (seguranças) ao buffet servido à imprensa e convidados, somam mais R$ 24.000,00 (operacionais), e mais R$ 4.744,00 de controle anti-doping.
Por fim, como mandante, o Vasco da Gama levou para São Januário a quantia de R$ 171.042,75. Antes, o clube já havia recebido R$ 150 mil como cachê, pago adiantado pelos promotores do evento que esperavam contar com 15 mil pagantes para obter algum lucro. Faltaram 10 mil pagantes para se obter êxito financeiro.