A abertura do Campeonato Mato-grossense está marcada para o dia 1º de fevereiro, mas ao término da segunda semana da pré-temporada, encerrada na tarde de ontem, a maioria dos dez clubes que vão disputar o torneio está reclamando da qualidade da bola, que irá rolar pelos gramados do Estado. Na condição de presidente interino da Federação Mato-grossense de Futebol, Helmute Lawisch, fechou com a empresa de material esportivo Kanxa, responsável pela fabricação da bola.
Durante o Arbitral Técnico do Estadual, o dirigente apresentou a redondinha como a oficial da competição. Cada clube recebeu 20 bolas para realizar os treinamentos. Já para os jogos oficiais, serão três bolas para cada equipe. Mas dirigentes, técnicos e, principalmente jogadores da maioria dos dez times, reclamam que a bola é de um material frágil. Não aguenta a grande sequência de chutes a gol, além de não ter uma calibragem definida.
A reportagem esteve no treino do Cuiabá Esporte Clube, ontem pela manhã. A reclamação era unânime no Centro de Treinamento do ‘Dourado’. Das 20 recebidas pela federação, cinco delas já estão com o couro estourado.
Na opinião dos atletas cuiabanos, a bola não tem a mínima condição de ser utilizada nos jogos do Mato-grossense. “Se nos treinos elas (bolas) não estão aguentando, estourando a cada chute, imagina em um jogo valendo três pontos. Além de material fraco, ela é grande demais em relação as bolas usadas nos Campeonatos Brasileiros”, reclamou um dos jogadores do Cuiabá.
Procurado pela reportagem, o presidente interino da FMF não atendeu a ligação.