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Internacional é eliminado e Tigres está na final da Libertadores

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O sonho do tricampeonato da Libertadores não se concretizará para o Internacional neste ano. A vantagem de jogar pelo empate diante do Tigres nesta quarta-feira, no Estádio Universitário, em Monterrey, ruiu após apenas 17 minutos de bola rolando no "Volcán". Sem jogar o futebol esperado de postulante ao título da competição, o Colorado foi eliminado pela equipe mexicana, na partida de volta da semifinal restante, ao ser derrotado por 3 a 1. Gignac, Ernando (contra) e Arévalo Ríos marcaram para o Tigres. O ex-colorado Rafael Sobis ainda perdeu pênalti, enquanto que Lisandro López descontou. Foi, sem dúvida, uma vitória incontestável. Após Cruz Azul (2001) e Chivas (2010), o futebol mexicano volta a ter um finalista de Libertadores. Será que é a vez do primeiro título?

O Tigres, que investiu pesado ao buscar cinco jogadores – Damm, Aquino e Gignac assumiram a titularidade – para a retomada da Libertadores e a nova temporada do futebol mexicano, alcançou a primeira decisão de Libertadores em sua história e, agora, será rival do River Plate na decisão, seu adversário no Grupo 6 da Libertadores. River que já está no Mundial de Clubes deste ano pelo fato de o Tigres ser uma equipe da Concacaf, cujo representante no torneio da Fifa é decidido através da Liga dos Campeões da Concacaf. E esse representante está decidido desde abril: será o América, também do México.

O primeiro jogo da final será em Monterrey, na próxima quarta, com a partida da volta acontecendo na semana seguinte e no Monumental de Núñez. Apesar de o Tigres ter sido o líder do Grupo 6, o jogo final da Libertadores precisa acontecer, necessariamente, em território sul-americano. Ao Inter resta manter a recuperação no Campeonato Brasileiro – vem de duas vitórias – e encerrar o jejum que o persegue na competição desde 1980.

O início do Internacional foi repleto de nervosismo, com três chutões nos primeiros minutos, algo até esperado graças ao ambiente proporcionado pela torcida rival. A iniciativa era de um motivado e aplicado taticamente Tigres. Com marcação por pressão e trabalhando a bola com eficiência, o time mexicano teve o controle do jogo até o Inter se organizar com o passar dos minutos e ter mais tranquilidade para jogar. Tranquilidade entre aspas, já que a missão do Tigres de abrir o placar o quanto antes viria a ser bem sucedida. Jogada de Jürgen Damm, que custou R$ 30 milhões, e cabeçada indefensável do francês Gignac. William, atropelado por Arévalo Ríos, não conseguiu cortar o cruzamento, enquanto que Lisandro López apenas observou a jogada.

Pressão por pressão, a do Inter foi mais eficaz em Porto Alegre, pois fez 2 a 0 com nove minutos. A tática do Tigres, após o gol de Gignac, foi chamar o Colorado para o seu campo e apostar nos contra-ataques para ampliar a vantagem construída. O Inter, sem a esperada movimentação ofensiva, e proximidade entre os jogadores, só conseguiu fazer Guzmán trabalhar após finalização de Valdívia. Eis que, para a infelicidade colorada, veio o segundo gol do Tigres. Lançamento de Gringo Torres para Dam e gol contra de Geferson, que tentava o corte, aos 41. Alisson tentou, mas não evitou. Resultado justo se levado em consideração o futebol mostrado pelo Tigres e a ausência de futebol do Inter.

O Inter tardou para "entrar" no jogo na etapa final. E acabaria pagando cara por isso. Muito caro. Após jogada pela direita, Aquino foi derrubado na área por um atordoado William. Pênalti que… Rafael Sobis, bicampeão da Libertadores com o Internacional, desperdiçou. Mas o terceiro gol do Tigres sairia pouco depois, após Arévalo Ríos concluir, aos 11 minutos, a jogada iniciada por ele mesmo. O volante estava livre, leve e solto cara a cara com o gol. Ficou fácil. 

Soberano em campo, o Tigres passou a ter ainda mais tranquilidade para trabalhar a bola diante de um desesperado Internacional, que continuou precisando de dois gols para, com uma derrota por 3 a 2, se garantir na decisão pelo número de gols marcados na condição de visitante. Sasha, um minuto após entrar em campo, quase descontou. O Inter ficaria nessa chance. Alex e Rafael Moura foram as outras novidades. Novidades que não surtiram efeito. 

O Tigres só não ampliou graças a Alisson, o melhor do Inter em campo sem dúvida alguma, sendo seguido por Rodrigo Dourado. Gignac, que chegou a furar após ter outra chance de marcar no primeiro tempo, finalizou de primeira após cruzamento de Sobis. Mas não passou pelo goleiro colorado. Lisandro López, aos 43 minutos, descontou. Milagre à vista? Nada disso. O Inter bem que tentou pressionar, mas não teve outra chance. O Tigres é finalista. O Inter está eliminado.

 

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