O Inter começa a decidir a Copa Libertadores às 21h50 (de Brasília) desta quarta-feira, contra o Chivas, fora de casa. Além da forte equipe mexicana e da pressão da torcida local, o time gaúcho, campeão em 2006, terá pela frente outra dificuldade: o gramado sintético do recém-inaugurado estádio Omnilife, em Guadalajara.
Para tentar amenizar os problemas de adaptação ao campo de jogo, o Inter treina no palco do confronto desde segunda-feira. A primeira impressão dos jogadores do Colorado é que a principal diferença está em relação à velocidade maior que a bola adquire quando quica.
Por isso, a precisão nos passes é considerada fundamental para a equipe conseguir um bom resultado em Guadalajara e voltar ao Beira-Rio para a partida de volta em vantagem.
"A bola em profundidade tem que ser muito precisa, mas ao mesmo tempo o chute de fora da área pode ser uma boa alternativa", acredita o meia Giuliano, que já jogou em campos de grama sintética pela seleção brasileira sub-20.
Para a partida, o técnico Celso Roth tem o sério desfalque do meia Tinga, que foi expulso na partida semifinal contra o São Paulo. Giuliano e Andrezinho disputam a vaga para fazer companhia a Sandro, Guiñazu e D"Alessandro no setor de meio-campo.
O Chivas também encara a grama sintética do estádio Omnilife com certo receio. A arena foi inaugurada no final de julho, em amistoso contra o Manchester United vencido pelo time local, e a equipe realizou apenas poucos treinos no novo gramado.
Apesar da confiança dos atletas em conquistar um bom resultado diante de sua torcida, o técnico mexicano José Luís Real apontou o Inter como grande favorito para ficar com o título da competição.
"É um dos maiores clubes do futebol mundial, tem jogadores muito talentosos, além de um jogo coletivo excelente", disse o treinador do Chivas, que não deve fazer alterações no time que conseguiu a vaga na final ao derrotar a Universidad de Chile. A única ausência é o atacante Javier Hernandez, que transferiu-se para o Manchester United.