O técnico Guto Ferreira avaliou a derrota por 3 a 1 do Cuiabá para o Goiás, em partida válida pela Série B. Ainda no primeiro tempo, o meia Max foi expulso após levar o segundo cartão amarelo em decorrência de reclamar com o árbitro.
“É duro, né? O jogador sofre uma falta dura, e reclama expressando sua indignação com palavras comuns do dia a dia. Vou usar as palavras que, segundo o árbitro, foram ditas: ”Pô, dá o cartão pra ele, c*”. Eu não vejo isso como falta de respeito. É uma expressão de quem sofreu uma entrada forte e saiu indignado. A partir dali, o Goiás passou a ter uma vantagem significativa na partida”, disse.
Apesar de admitir que o meio-campista precisa ter mais paciência, Guto não avaliou como uma ofensa ao árbitro a reclamação. “O Max tem que se controlar nessas situações, sim. Mas, na minha visão, não houve uma ofensa ao árbitro. Às vezes, a gente precisa ter um pouco de bom senso. Não foi uma questão de desrespeito ou de reclamação agressiva. A palavra usada ali é uma expressão comum, que acabou sendo mal interpretada. Cada um interpreta como quer, e essa interpretação causou danos ao Cuiabá. Isso é inegável”.
“Não começamos bem o jogo, mas a partida estava controlada. Tivemos uma falha, e a gente sabe da qualidade na reposição do goleiro do Goiás. Acabamos tomando o gol, mas fomos pra cima no final do primeiro tempo. “Conseguimos mudar a estrutura da equipe, empatamos e até tivemos chance de virar. Mas chega um momento em que, com menos jogadores em campo, a equipe se desgasta. Acabamos falhando e sofremos o segundo gol. Depois, com dois a menos ficou ainda mais difícil. No fim, tínhamos uma última chance de tentar o empate em uma bola parada, mas, ao arriscar, acabamos sofrendo o contra-ataque que resultou no terceiro gol”, avaliou o treinador.
O Cuiabá enfrenta o América-MG, na próxima quarta-feira, às 20h30 (de MT) e 21h30 (de Brasília), na Arena Pantanal.