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Grêmio vence Atlético-PR e dorme no G-4

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Em disputa direta pela vaga na próxima Copa Libertadores, o Grêmio venceu o Atlético-PR por 3 a 1 neste sábado, no Estádio Olímpico, e subiu aos 57 pontos, ultrapassando o Furacão, que fica em 56. Caso o Botafogo não vença o Internacional neste domingo, o time do técnico Renato Gaúcho fechará a 36ª rodada do Campeonato Brasileiro no G-4, algo que não acontece desde 2008.

Os gols da vitória gaúcha foram marcados por Neuton, Douglas, (em pênalti mal marcado) e Diego Clementino, o talismã tricolor no Brasileirão: marcou seu quarto gol na competição, todos após entrar no segundo tempo. Paulo Baier, também de pênalti, descontou.

No próximo domingo, o Grêmio vai a Campinas enfrentar o desesperado Guarani, no Brinco de Ouro, enquanto o Atlético-PR vai a Fortaleza pegar o Ceará. Na última rodada, a equipe gaúcha recebe outro rival direto pela disputa do G-4, o Botafogo, no Olímpico. O Furacão fecha sua participação no Brasileirão 2010 contra o Avaí, na Arena da Baixada.

O jogo – O primeiro tempo pode ser dividido em três fases. Na primeira, o Grêmio pressionou muito o Atlético-PR, na busca de abrir o placar cedo. Em cinco minutos, o time gaúcho já contabilizava duas situações: aos quatro, Fábio Santos fez bela jogada no apoio e cruzou na cabeça de André Lima, que subiu mais que a zaga e tocou raspando o poste. Na jogada seguinte, Fábio Rochemback invadiu a área sem marcação, mas arrematou à esquerda.

Sem conseguir respirar, o Atlético-PR via o Grêmio ganhar todos os rebotes. Aos 13, a pressão finalmente resultou em gol: André Lima aparou cruzamento da direita e escorou para o zagueiro Neuton, que driblou o marcador e chutou sem chances para Neto. Ainda com o Olímpico em festa, Neuton foi do céu ao inferno em menos de cinco minutos: aos 17, cometeu pênalti sobre Guerrón, que resultou numa cobrança forte de Paulo Baier, empatando o jogo.

Após achar seu gol, o Atlético-PR passou a controlar o jogo diante de um Grêmio nervoso. Foi a "segunda fase" do primeiro tempo: o time paranaense tinha a posse de bola, enquanto o Tricolor, quando a recuperava, errava por nervosismo e pressa. A equipe de Renato Gaúcho sentiu o gol sofrido.

A cara da etapa inicial mudaria nos minutos finais: um pouco mais estabilizado emocionalmente, o Grêmio voltou a pressionar o Atlético-PR, que levava perigo nos contra-golpes. No melhor deles, aos 33, Paulo Baier lançou Guerrón na cara do gol. O arremate, na pequena área, saiu ao lado do poste, com Victor fechando bem o ângulo. A equipe de Sérgio Soares levou perigo também aos 38, quando Branquinho pegou rebote de frente para o gol, mas chutou em cima de Neuton.

O Grêmio, por sua vez, chegava perto quando combinava pela esquerda. Aos 35, Lúcio tabelou com André Lima e chutou cruzado, mas Neto defendeu. Aos 41, em uma das raras jogadas pela direita, Edilson levantou e o centroavante gremista acertou um belo voleio, que explodiu no zagueiro. O time gaúcho protestou veementemente por um pênalti, mas a bola não tocou na mão do defensor. O lance foi emblemático para simbolizar um dos problemas gremistas no primeiro tempo: a preocupação excessiva com a arbitragem de Sálvio Spínola Fagundes Filho, que tirou a concentração do time.

O segundo tempo começou como fora o começo do primeiro: pressão do Grêmio. O time de Renato postava-se no campo rubro-negro e não concedia rebotes aos visitantes. No entanto, o Atlético-PR defendia-se bem e impedia que chances claras fossem criadas. Com Guerrón mais adiantado que nos 45 iniciais, o contra-ataque era opção.

Mais calmo que no primeiro tempo, o time gaúcho teve paciência para tocar a bola aos 11 minutos e encontrar espaço na defesa paranaense. Após ingresso de Edilson na área, Sálvio Spínola marcou pênalti de Rhodolfo, mas a imagem mostrou simulação do lateral gremista no lance. Douglas cobrou com categoria e tirou o goleiro Neto da foto, marcando 2 a 1.

Para buscar o resultado, Sérgio Soares retirou o lateral Wagner Diniz em favor do atacante Maikon Leite, aos 18, passando Guerrón para a ponta esquerda, num 4-3-3. Bem postada em campo, a equipe gaúcha não concedia ao adversário chances reais de gol. Renato Gaúcho, porém, ganhou dois problemas em cinco minutos: Júnior Viçosa e Edilson deixaram o campo, lesionados. Entraram em campo o predestinado Diego Clementino e Ferdinando.

Aos 43, o talismã Clementino invadiu a área pela direita e venceu Neto, garantindo a vitória e levando a torcida à loucura. Foi a única chance real de gol após o segundo tento tricolor, fato que explicita a grande partida defensiva que realizou o Grêmio na etapa final.

 

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