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Grêmio perde para o Cricíuma e sonho do título fica mais distante

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Não poderia ser pior a decepção para os torcedores. Contra o Criciúma, um sério candidato ao rebaixamento, faltou qualidade ao Grêmio, que saiu derrotado por 2 a 1, na Arena. O inesperado resultado distancia ainda mais a equipe do líder Cruzeiro e põe um fim definitivo ao sonho do título do Brasileirão.

Sem Ramiro e Riveros, Renato Portaluppi usou Elano, Zé Roberto e Maxi Rodríguez no meio e deu leveza ao Grêmio. Uma proposta diferente das partidas anteriores, preocupada antes em marcar do que agredir. A alta velocidade do time nos primeiros minutos deu aos torcedores, presentes em pequeno número, a certeza de que o técnico havia acertado em sua escolha. Foi tão grande o volume ofensivo que uma goleada parecia se esboçar.

Já a 5 minutos, Elano fez passe preciso para Zé Roberto, que encobriu Galatto, só que sem a força necessária para a bola entrar. Matheus Ferraz chegou a tempo e evitou o gol. Wendell, o substituto de Alex Telles, também correspondia. A 6 minutos, ele fez bom cruzamento da esquerda, mas Barcos errou a conclusão de calcanhar.

Em outra chance clara, a 9 minutos, Galatto salvou com um tapa em cabeceio de Barcos. A arbitragem errou a 16 minutos, ao não marcar pênalti sobre Zé Roberto. Pouco depois, foi a vez de Souza cabecear por cima.

Passado o impacto inicial, o Criciúma ajustou a marcação e assustou duas vezes, em chute de Wellingto Paulista e cabeceio de Matheus Ferraz.

Aos 35 minutos, em cobrança de falta por Ricardinho, Werley ficou sozinho contra dois atacantes e Wellington Paulista venceu Dida com o cabeceio.

Os passes errados que se seguiram evidenciaram o nervosimo do Grêmio. O último chute foi de Barcos, por cima.

Mais empolgado do que organizado, o Grêmio voltou a pressionar no começo da segunda etapa. A torcida percebeu a aplicação do time e respondeu com gritos de apoio. A 7 minutos, Zé Roberto fez abertura para Elano, que concluiu alto. Aos 9, Galatto defendeu chute de Wendell. A pressão, enfim, deu resultado a 11 minutos. Maxi Rodríguez investiu pela direita e acertou um chute forte: 1 a 1.

Mesmo que o futebol não fosse empolgante, tudo indicava uma virada, pela energia do Grêmio. A 26 minutos, Wendell ingresso com qualidade pela esquerda, mas Galatto salvou nos seus pés.

Paulinho e Jean Deretti, as novas apostas de Portaluppi, pouco acrescebtavam. Barcos seguia errando, atraindo cada vez mais os resmungos e xingamentos dos torcedores. Faltava a Elano a energia dos primeiros minutos. E o pior viria aos 44 minutos, quando Serginho, de cabeça, fez 2 a 1.

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