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Grêmio empata em Caracas pelas quartas-de-final da Libertadores

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Não foi fácil, mas o Grêmio conseguiu evitar a sua primeira derrotada na Libertadores. Apresentando um futebol pobre, o Tricolor encontrou grandes dificuldades diante do Caracas, nesta quarta-feira. Apesar da fraca atuação na Venezuela, os gremistas conseguiram empatar por 1 a 1 na partida de ida das quartas de final do torneio.

O placar deixa os gaúchos em vantagem na partida de volta, podendo empatar por 0 a 0. Novo 1 a 1 leva a decisão da vaga para os pênaltis. Empates a partir do 2 a 2 classificam os venezuelanos.

Parecia que, pela primeira vez, o Grêmio encontraria a derrota na Libertadores. Mas ela não chegou. Na sua pior atuação na competição, o time de Paulo Autuori não conseguiu pressionar o adversário. Ter saído atrás logo a 1 minuto, quando Cichero marcou de cabeça, dificultou a vida do Tricolor. A situação só foi amenizada aos 29 do segundo tempo, em gol de Fábio Santos.

Os dois clubes darão uma pausa na Libertadores para as duelos das seleções pelas Eliminatórias. O confronto de volta ocorrerá somente em 17 de junho, em Porto Alegre. No fim de semana, o Grêmio enfrenta o Vitória, pelo Brasileirão, enquanto o Caracas decidirá o título do Campeonato Venezuelano contra o Deportivo Itália.

O jogo – O Grêmio não teve tempo para se adaptar às péssimas condições do gramado do Estádio Olímpico. O jogo tinha somente um minuto quando Rey cobrou falta e Cichero guardou de cabeça. Pela primeira vez, o Tricolor sentia o gosto amargo de começar atrás no placar nesta Libertadores.

A bola parada seria uma grande aliada do Caracas durante toda a partida. Qualquer falta no campo ofensivo era alçada na área dos gaúchos, que não conseguiam neutralizar esse tipo de lance. Cichero sempre aparecia livra para criar problemas. A principal delas, aos 32 minutos, obrigando Victor a mostrar porque se tornou goleiro de seleção brasileira , quando espalmou um chutaço.

Com a bola nos pés, o time de Paulo Autuori pouco fez. Na verdade, nada criou. A melhor oportunidade surgiu em um cabeceio para fora de Maxi López e foi só. Com o placar favorável, os donos da casa conseguiram administrar o jogo. Os venezuelanos ganhavam todas as bolas altas no meio-campo, dificultando que o Grêmio conseguisse dominar o confronto através da troca de passes. As precárias qualidade do campo pôde ser visto em passe rasteiro de Tcheco, em que a bola quicou três vez até chegar nos pés de seu companheiro.

Autuori inverteu o posicionamento de Tcheco e Souza. A mudança surtiu alguns lances pelo lado esquerdo com Fábio Santos, explorando o espaço deixado pelo meia Figueroa. Entretanto, As passagens do ala acabaram sendo infrutíferas.

A cara da segunda etapa começou com as mesmas características dos primeiros 45 minutos. O Grêmio não conseguia se impor. Não achava soluções ofensivas, nem mesmo a entrada de Alex Mineiro no lugar do pagado Jonas surtiu efeito.

"Los Rojos" tentavam levar perigo nas cobranças de falta e escanteio. Em uma delas, Gómez perdeu chance incrível, batendo sobre o gol. Uma cabeçada desviada de Maxi López era o único arremate gremista até os 27 minutos, instante exato em que tudo mudou.

Souza acertou a trave de Vega, batendo falta. Tinha que ser na bola parada. Dois minutos depois, Tcheco levantou na área e Fábio Santos entrou livre na segunda trave e empatou de cabeça. Logo após o gol, a partida foi paralisada por três minutos, pois os aparelhos responsáveis pela irrigação do gramado começaram a jorrar água.

Os esguichos gelaram o Caracas, que ficou inerte. Souza e Alex Mineiro, de longe, tentaram dar a vitória ao Grêmio, mas falharam nos arremates.

 

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