Poucos minutos faltaram para o Grêmio vencer na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, os gaúchos empataram por 1 a 1 com o Santos. O gol santista foi marcado aos 40 minutos do segundo tempo, fazendo com que o time paulista conquistasse um bom resultado fora de casa.
O resultado tirou os 100% do técnico interino Marcelo Ropside no comando do Tricolor. Agora em cinco partidas, Rospide soma quatro vitórias e um empate. O gol do Grêmio foi marcado por Réver, em jogada de contra-ataque. O Santos conseguiu o empate com Molina, cobrando falta.
Antes de se preocupar com a segunda rodada do Brasileirão, o Grêmio pensa na Libertadores. Na quarta-feira, o Tricolor enfrenta o San Martín, no confronto de volta das oitavas de final. No fim de semana, o duelo será contra o Atlético-MG, em Minas Gerais. Já o Santos terá a semana para trabalhar até enfrentar o Goiás, na Vila Belmiro, em casa.
O jogo – As mães gremistas foram presenteadas com a entrada franca no Olímpico, neste domingo. O Estádio estava repleto delas para assistir a um bom jogo. Com poucas faltas, Grêmio e Santos proporcionaram uma partida aberta em seu início. Com 13 minutos de jogo, seis chutes ao gol haviam sido realizados.
As preocupações com Neymar fizeram o lado esquerdo gremista como o mais efetivo no ataque. Por ali foram criadas as primeiras situações de gol com Souza e Fábio Santos. Apesar do maior volume tricolor, os visitantes tiveram a melhor oportunidade, quando Victor precisou sair nos pés de Paulo Henrique para salvar o gol, aos 13 minutos.
Dois lances perigosos ainda ocorreram na primeira etapa. De cabeça, Maxi López acertou a trave de Douglas. A má fase segue acompanhando Kléber Pereira. Cara a cara com Victor, ele chutou para fora.
O Alvinegro não mostrava a mesma movimentação das últimas vezes que entrou em campo. Madson e Neymar ficaram fixados em seus lados, não inverteram suas posições em uma oportunidade sequer. A situação piorou pouco antes do intervalo, quando o Grêmio adiantou a marcação e conseguiu roubar bolas importantes. Porém, pecou nas finalizações.
O segundo tempo teve outro corpo. Agora, não era mais belo, havia ficado bruto, feio. Faltas e jogo truncado foram a tônica. Réver, de cabeça, teve a primeira boa oportunidade, que parou nas mãos de Douglas. Com a perda da posse de bola, o técnico gremista Marcelo Rospide tirou o atacante Jonas para o ingresso do volante Túlio. As arquibancadas chiaram. Logo em seguida, o segundo ato das modificações. Maxi López foi sacado para a entrada de Alex Mineiro. O interino Roipside, pela primeira vez, era vaiado pelo torcedor. Foi o seu batismo no banco de reservas.
As mudanças não modificaram a cara do jogo, que permaneceu com poucas oportunidades de gol. As finalizações ocorriam de longa distância. Pelo Santos, Madson arriscava. No lado azul do confronto, Ruy tentava. Nenhum deles achava o caminho das redes.
Quando o Peixe começava a incomodar com maior insistência, principalmente em bolas alçadas na área, o Grêmio achou o desafogo. Réver apareceu com elemento surpresa no ataque. Recebeu de Alex Mineiro, cortou o zagueiro e chutou para marcar, aos 31 minutos. O torcedor ficou aliviado. Só que durou pouco.
Nove minutos depois, Molina cobrou falta com precisão, longe do alcance de Victor. Era o 1 a 1 e um Olímpico silencioso, que chegou a abrir um sorriso, mas o goleiro Douglas segurou o empate.
