Copa do Mundo o COT da UFMT só será concluído se o Ministério do Esporte destinar verba para o término do projeto criado pelo arquiteto cuiabano José Afonso Portocarrero. A afirmação é do presidente da Federação Mato-grossense de Atletismo (Famt) Francisco Antônio da Silva. De acordo com o dirigente, como a obra foi abandonada pela construtora e o Governo do Estado, a reitoria da UFMT manteve contato com a atual gestão do Governo e obteve a informação de que a solução seria solicitar recursos ao Ministério do Esporte para a conclusão, principalmente da esperada pista de atletismo. “Agora estamos dependendo de o Ministério do Esporte liberar recursos para a conclusão da obra. Para quem já esperou 30 anos, fazer o que ?’, lamentou o presidente.
Com capacidade para abrigar 1.500 torcedores, o COT da UFMT começou a ser construído sobre o antigo campo de futebol, ao lado do Ginásio Universidade Federal de Mato Grosso ao custo de R$ 15,8 milhões. O ‘Consórcio Campus Universitário’, formado pelas empresas Engeglobal e Três Irmãos, venceu a Concorrência Pública para construção do COT, mas não concluiu o projeto. Com capacidade menor de torcedores do que o COT do Pari o projeto abrangia a pista de atletismo oficial, com piso sintético, utilizado em grandes centros de treinamento específico para essas modalidades.
A Gazeta apurou que só o custo da pista sintética é estimado em R$ 6,5 milhões. Outro problema para quem for concluir o COT da UFMT é a irrigação do campo de futebol, que não foi projetada pelo consórcio vencedor.