quarta-feira, 15/maio/2024
PUBLICIDADE

Goiás leva de 3 a 0 do Náutico

PUBLICIDADE

O Náutico se aproveitou da crise do Goiás e bateu os donos da casa no Serra Dourada por 3 a 0. O resultado aumenta ainda mais a crise dos goianos, que perderam a terceira seguida e ficam em décimo lugar no Campeonato Brasileiro, com 33 pontos – apenas a três da zona de rebaixamento. Os pernambucanos, apesar da quarta vitória seguida, continuam na faixa de risco, em 17º, com 30 pontos.
O grande nome do jogo foi o uruguaio Acosta, que abriu o plcar no primeiro tempo em cobrança de pênalti, fez o segundo na etapa final e deu o passe para Geraldo fechar a conta em um lindo gol. O camisa 25 está isolado na vice-artilharia do Brasileirão, com 14 gols.

O jogo – Desde o início, o Náutico mostrava qual seria a sua estratégia para garantir um bom resultado de Goiânia: a marcação individual e aproveitar a irritação da torcida goiana para chegar em contra-ataques. E foi desta maneira que os visitantes foram dominando a partida.

Nos primeiros vinte minutos, o Goiás não conseguiu entrar na área pernambucana. Desta maneira, quem chegou mais perto de abrir o placar foi o alvirrubro, em chute de longe de Geraldo, aos seis minutos e Acosta, em batida da entrada da área que raspou a trave de Harlei aos 11 minutos.

Os poucos torcedores presente no Serra Dourada aumentaram os protestos e os jogadores alviverdes não reagiam. A única oportunidade que poderia assustar o Timbu foi um chute de Cléber Gaúcho que passou longe do gol.

Mais tranqüilo, o Náutico foi adiantando a sua marcação e passaram a tocar mais a bola no seu campo de ataque. O gol só não ocorria porque os jogadores não acertavam o passe final para concluir com tranqüilidade.

Sob o crescente protesto da torcida e assustado com as subidas do adversário, o Goiás foi com mais força ao ataque. Porém, chegava somente em cruzamentos de Paulo Baier, todos bem cortados pela zaga nordestina, que contava com muitos jogadores no seu setor defensivo.

Aos 27 minutos, a primeira grande chance dos anfitriões. Ernando entrou na área driblando e cruzou rasteiro. A zaga do Náutico se atrapalhou, Paulo Baier tentou o chute e a bola sobrou para Rinaldo, que acabou tocando para fora mesmo com o goleiro Eduardo já batido.

Aos 31 minutos, contudo, os visitantes abriram o marcador. Em bola roubada de Maurinho, Acosta puxou contra-ataque rápido e lançou Geraldo, que entrou na área, cortou Cleber Gaúcho e foi derrubado: pênalti marcado pelo árbitro Gutemberg de Paula Fonseca. Na cobrança, Acosta bateu forte, no meio do gol.

A pressão da torcida sobre os goianos ficou ainda maior. O volante Cléber Gaúcho era o mais vaiado, ouvindo os protestos todas as vezes em que tocava na bola. Porém, aos poucos, o time inteiro acabou recebendo esse tratamento.

Aos 36, os alvirrubros estiveram muito perto de ampliar. Em passe de Sidny, Radamés ganhou da defesa na corrida, driblou Harlei e bateu para gol. Ernando tentou tirar de carrinho, mas a bola passou por baixo. O braço do zagueiro, no entanto, impediu o segundo gol pernambucano.

Nos acréscimos, o Goiás teve um último lampejo em busca do empate. Rinaldo tabelou e apareceu livre de frente para Eduardo, mas chutou em cima do goleiro e fez com que a torcida protestasse ainda mais.

No segundo tempo, as alterações dos dois treinadores mudaram um pouco o quadro da partida. O técnico Paulo Bonamigo, dos goianos, trocou o 3-5-2 pelo 4-4-2, sem o criticado Cléber Gaúcho. Já Roberto Fernandes fez o inverso e colocou o zagueiro Vagner no lugar de Radamés.

Mais acuado, o Náutico atraiu o Goiás para o seu campo, mas os donos da casa erravam muitos passes e não conseguiam transformar o maio domínio de bola em gol. Com isso, os pernambucanos fizeram o segundo em novo contra-ataque. Após boa triangulação, Marcelinho apareceu sozinho na área. No primeiro chute, Harlei defendeu, mas no rebote o atacante cruzou na cabeça de Acosta, que tocou para o gol vazio.

Os anfitriões tentavam descontar, mas novamente a única arma eram os chutes de longe, nenhum com eficiência suficiente para fazer o goleiro Eduardo trabalhar. O náutico, cada vez mais tranqüilo, quase fez o terceiro, e novamente com Acosta. Dentro da área, o uruguaio recebeu passe de Geraldo e tocou de primeira, raspando a trave.

O Náutico chegava com calma e o terceiro gol amadureceu ainda mais com a expulsão de Chiquinho, do Goiás. Aos 28 minutos, em novo contra-ataque, Acosta obrigou Harlei a fazer ótima defesa. Dois minutos depois, porém, a rede goiana foi balançada pela terceira vez em um golaço. O camisa 25 alvirrubro, em grande partida, acertou passe longo para Geraldo, que teve frieza para entrar na área, deixar o zagueiro no chão, esperar a queda de Harlei para bater.

O gol eliminou de vez as chances dos goianos tentarem descontar. A irritação da torcida gerou até em garrafas arremessadas em campo. O Náutico limitou-se a tocar a bola em todo o campo esperando o apito final.

No próximo domingo, o Náutico tenta finalmente deixar a zona de rebaixamento no clássico contra o Sport, nos Aflitos. Um dia antes, o Goiás recebe o América-RN com o objetivo de encerrar a sequência de três derrotas seguidas.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE