O Flamengo passou longe de dar espetáculo mas conseguiu começar o Campeonato Carioca com vitória. Jogando o necessário para vencer, o Rubro-Negro fez 2 a 0 no Boavista. Os gols da vitória foram de Souza e de Fábio Luciano.
Desde o início, ficou claro que o Fla não teria moleza e que os já costumeiros problemas de início de temporada, como falta de entrosamento e de preparo físico, iriam se fazer presentes.
O Boavista chegou até a ser mais perigoso que o Flamengo em alguns momentos, mas o time de Saquarema pecava nas finalizações. A primeira grande chance de gol só surgiu aos 30 minutos de partida, e foi para o Boavista. Após cruzamento da esquerda,o zagueiro Hélton cabeceou mas a bola passou muito perto do gol de Diego.
O Fla seguia com muitas dificuldades na armação e pouco finalizava. O meia Renato Augusto era o desafogo da equipe,e dos pés dele surgiam as melhores chances, Numa delas, aos 35, o meia cobrou bem uma falta, mas Erivélton rebateu, na sobra, Léo Moura chutou para nova defesa do goleiro do Boavista.
Na segunda etapa, os jogadores rubro-negros voltaram com mais disposição e Joel Santana lançou Obina no lugar do apagado Cristian. O xodó deu mais força ao ataque rubro-negro e quase marcou em uma cabeçada, logo no início da etapa derradeira.
E se no primeiro tempo o Boavista ameaçava em alguns contra-ataques, no segundo tempo a equipe do técnico Edinho nem isso fazia. Sendo assim, o Fla partiu para cima com tudo e o gol acabou saindo. Aos 20, o meia Marcinho, que tinha acabado de entrar no lugar de Renato Augusto, que saiu machucado gravemente, tabelou com Obina e deixou o artilheiro Souza na cara do gol. O camisa 9 não desperdiçou e tirou o Fla do sufoco.
Após abrir o marcador, o futebol do Flamengo passou a correr mais solto e a relembrar os grandes momentos de 2007. O segundo era questão de tempo, e após boas chances desperdiçadas por Marcinho e Obina, coube ao zagueiro Fábio Luciano tranquilizar de vez a galera rubro-negra. Aos 41, o xerife aproveitou bate e rebate na área adversária e fuzilou o gol de Erivélton, fechando o caixão do Boavista.