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Flamengo empata e passa para quartas-de-final da Copa do Brasil

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Longe do futebol que marcou a histórica rivalidade das duas equipes, Atlético-MG e Flamengo ficaram no empate, sem gols, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, na partida de volta das quartas-de-final da Copa do Brasil. Melhor para o Rubro-Negro que se classificou para à semifinal do torneio nacional.
O time carioca agora pega o vencedor do confronto entre Ipatinga e Santos. Eliminado mais uma vez em casa, diante de cerca de 44 mil torcedores, resta agora ao Galo lutar para voltar à elite do futebol brasileiro, na disputa da Série B.

O jogo – Bastante nervoso, o Atlético iniciou a partida buscando o ataque para tentar reverter à vantagem de três gols obtida pelo Flamengo no primeiro confronto disputado no Maracanã. Dos pés do jovem Ramon nasciam as primeiras jogadas ofensivas do Galo. Já o Rubro-Negro, que tinha o regulamento a seu favor, posicionava-se mais na defesa, saindo nos contra-ataques para diminuir o ímpeto do adversário que era empurrado pelo torcedor que compareceu em bom número ao Mineirão.

Diante da correria desordenada, o Flamengo ia levando vantagem, já que o tempo passava e o Atlético não conseguia chegar ao ataque de forma objetiva. Sem espaços na defesa carioca, o Galo ia arriscando lançamentos longos e chutes de fora da área, facilitando o trabalho dos defensores do Rubro-Negro.

Quando colocava a bola no chão, o time mineiro era mais eficiente, mas não o suficiente para furar o bloqueio do adversário. Com isso, o tempo passava e o nervosismo ia contagiando o torcedor que até então jogava com o time. Mais tranqüilo na partida, com o resultado nas mãos, o Flamengo ia crescendo em campo, garantindo maior posse de bola e sendo mais perigoso no ataque.

O Rubro-Negro jogava pela direita de seu ataque, aproveitando-se da pouca experiência do lateral Adriano. Com isso, o lateral Leonardo Moura foi se transformando na principal peça de ataque, armando as jogadas para Obina que dava muito trabalho aos defensores do Galo que se deixaram levar pelo nervosismo.

O tempo ia passando e os nervos iam se exaltando no Mineirão. O jogo continuava corrido, com a arbitragem deixando a bola rolar. Assim, o Flamengo ia se defendendo como podia, apesar do assédio limitado do ataque do Galo que continuava errando muitos passes e sendo pouco objetivo. Diante do pouco futebol, as duas equipes levaram o empate sem gols para o intervalo. Melhor para o time carioca que tinha mais 45min para segurar a vantagem.

Na volta para a segunda etapa, o Atlético tentou forçar mais as jogadas pelas laterais. Porém, pressionado pelo relógio, o Galo repetia os erros ofensivos cometidos na etapa inicial. Cada vez mais perto da classificação, o Flamengo manteve a postura, forçando a marcação e saindo nos contra-ataques. A partida seguia muito disputada, mas sem lances de perigo, transformando os dois goleiros em apenas espectadores.

Jogando no erro do time da casa, o Flamengo era mais aplicado taticamente, marcava no campo de defesa do adversário e seguia garantindo à classificação.

Atabalhoado em campo, o Atlético insistia nas jogadas pelo meio, na esperança de alguma boa jogada dos armadores Ramon e Marcinho, este último completamente envolvido pela marcação. Repetindo a história do primeiro tempo, todas as tentativas do time mineiro paravam na boa marcação da defesa carioca.

Apesar das maiores posse de bola e presença no ataque, o Atlético não teve força e qualidade para chegar ao gol do adversário. A torcida, que já vinha insatisfeita com o trabalho do técnico Lori Sandri, perdeu de vez à paciência e, nos minutos finais, passou a pedir à cabeça do treinador. O Flamengo, por sua vez, jogou com o regulamento nas mãos, soube anular as principais peças ofensivas do Galo e deixou o Mineirão com o resultado mais do que necessário, já que havia vencido o jogo de ida por 4 a 1.

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