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Fisichella vence o GP da Malásia em “passeio” da equipe Renault

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Confirmando o domínio da equipe Renault nesse início de temporada da F-1, o italiano Giancarlo Fisichella venceu neste domingo o GP da Malásia, a segunda etapa do campeonato. O espanhol Fernando Alonso, seu companheiro na equipe francesa, chegou em segundo e se manteve na liderança do Mundial de pilotos com 18 pontos.

Essa foi a terceira vitória da carreira de Fisichella, que vem sendo ofuscado por Alonso desde que os dois chegaram à Renault. No ano passado, o italiano ganhou a primeira corrida da temporada, mas ficou de fora da disputa pelo título após o companheiro vencer três provas consecutivas.

“Foi uma prova difícil, fisicamente e mentalmente, mas o carro estava simplesmente fantástico”, comentou Fisichella, que dedicou a vitória a um amigo de infância que morreu em acidente automobilístico na semana passada.

“Foi um fim de semana emocional para mim e foi importante ter feito o meu melhor. Gostaria de dedicar a vitória a ele. Adeus, Pietro”, completou o italiano.

O resultado da Malásia foi o melhor da equipe francesa desde o seu retorno à categoria. A última dobradinha da Renault havia sido em 1982, ainda na “era turbo”, com os franceses Rene Arnoux e Alain Prost, no GP da França. Depois disso, seu desempenho mais dominante foi justamente na prova vencida por Fisichella em 2005, quando Alonso foi terceiro.

O britânico Jenson Button, parceiro de Rubens Barrichello na Honda, completou o pódio de Sepang na terceira colocação – largando atrás e sofrendo uma punição por excesso de velocidade nos boxes, o brasileiro obteve um modesto 10º lugar.

“Foi um fim de semana de muitos problemas e foi decepcionante terminá-lo com uma penalidade quando eu estava com chances de sair daqui com ao menos alguns pontos”, lamentou Barrichello. “Essas duas corridas foram um aprendizado, mas tenho certeza de que as coisas vão melhorar nas próximas provas”, completou.

Já Felipe Massa, da Ferrari, teve melhor sorte. Mesmo largando atrás do compatriota, Massa conseguiu fazer uma corrida de recuperação, chegou a ocupar a quarta posição e terminou na frente de Michael Schumacher pela primeira vez desde que assumiu o posto de titular na escuderia italiana – o brasileiro foi o quinto, deixando o alemão em sexto.

“Estou muito satisfeito com o resultado. Largar da última fila e terminar em quinto é um bom resultado. Nossa estratégia funcionou bem e pude fazer um bom começo de prova”, comentou Massa.

“Perdi um pouco de tempo atrás de alguns carros mais lentos, mas quanto tive pista livre, pude acelerar e manter um bom ritmo. Foi uma corrida difícil, mas esse quinto lugar me dá mais motivação para as próximas corridas, em que espero conseguir competir com os líderes”, disse o brasileiro.

Completaram a zona de pontuação o colombiano Juan Pablo Montoya, da McLaren (quarto), o canadense Jacques Villeneuve, da BMW (sétimo), e o alemão Ralf Schumacher, da Toyota (oitavo). As decepções da corrida foram o finlandês Kimi Raikkonen (McLaren), que abandonou logo na primeira volta, e os carros da Williams, ambos com problemas de motor.

Com os resultados de Sepang, Alonso lidera o campeonato com 18 pontos, seguido por Button e Schumacher, que têm 11. Fisichella aparece em quarto, com 10. No Mundial de construtores, a Renault disparou – tem 28 pontos contra 15 da McLaren e da Ferrari.

“Para mim, é o início perfeito para o campeonato. Ganhar 18 pontos em duas corridas é tudo o que eu sonhava antes do GP do Bahrein”, festejou Alonso.

A corrida
Saindo da pole position, Fisichella não teve problemas para manter a primeira posição após a largada. Button também segurou bem o segundo lugar, mas o alemão Nico Rosberg, da Williams, não teve a mesma sorte. Inexperiente, o calouro foi superado por Alonso, que pulou do sétimo para o terceiro lugar.

Lá atrás, os dois carros da Ferrari foram agressivos e também ganharam posições. Felipe Massa, que saiu em 21º, passou rapidametne para 18º, enquanto Michael Schumacher subiu dois postos, de 14º para 12º. Logo na primeira volta, o finlandês Kimi Raikkonen se envolveu em disputa com Christian Klien, da Red Bull, bateu e abandonou a corrida.

“Não foi minha culpa. Essas coisas acontecem. Klien acertou o pneu do meu carro, aí quebrou a suspensão”, explicou Raikkonen. Apontado como um dos favoritos para a vitória, ele não marcou pontos e viu os rivais se distanciarem na classificação do campeonato.

Sem tráfego à frente, Fisichella passou a abrir vantagem sobre Button, que também não recebia pressão de Alonso. As disputas mais acirradas estavam no pelotão intermediário, com Schumacher e Massa se aproximando da zona de pontuação gradativamente.

Com pouco mais de 15 voltas completadas, a Williams já estava fora da corrida. Depois de surpreender no treino oficial, colocando seus dois pilotos na segunda fila, a equipe britânica teve problemas com os motores de seus dois carros. Primeiro, foi o de Nico Rosberg. Logo depois, o propulsor do carro de Mark Webber não agüentou.

A primeira rodada de pit stops não alterou a ordem dos líderes da corrida, e Fisichella retomou a ponta tranqüilamente. Por ter largado com mais combustível, Massa só parou na metade da prova, quando já era o quarto. Com mais dificuldade, Barrichello também se aproximava da zona de pontuação, mas cometeu um erro.

Ao fazer sua primeira parada, o brasileiro ultrapassou o limite de velocidade dos boxes e sofreu uma punição de 10 segundos, acabando com as chances de conseguir seus primeiros pontos pela Honda. Enquanto isso, seu companheiro de equipe brigava com Alonso pela segunda posição.

No último pit stop dos líderes, porém, a estratégia da Renault foi mais eficiente. Alonso parou depois e voltou à frente de Button. O mesmo aconteceu com a dupla da Ferrari. Massa ganhou a posição de Schumacher nos boxes e, ao contrário do que se esperava, não recebeu ordem para deixar o alemão passar.

Absoluto, Fisichella apenas conduziu seu carro até a linha de chegada para confirmar a merecida vitória. Mesmo sem ser brilhante, Alonso conquistou um importante segundo lugar e começou a abrir no campeonato.

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