Faltando menos de um mês para o fim da vigência contratual de cerca de 22 atletas, o Nova Mutum Esporte Clube está buscando maneiras de contornar a situação e montar um novo grupo caso o Campeonato Mato-grossense seja retomado após o prazo de vencimento dos contratos, em 5 de maio. O time está nas quartas de final da competição e caso acerte com outros jogadores o vínculo deve ter, no mínimo, 90 dias.
“Ainda não sabemos o que fazer se a competição retornar depois desse período, estamos buscando. É difícil fazer contrato de 90 dias quando teremos jogos para no máximo 21 ou 30, não tem o que fazer. Não podemos fazer uma loucura com contratos de três meses para disputar, talvez, duas partidas. Se formos eliminados pelo Sinop são só dois jogos, e aí vamos endividar o clube”, avaliou, ao Só Notícias, o presidente Anir Siqueira Coimbra.
“Vamos ter que achar uma solução viável junto a Federação Mato-grossense de Futebol, que seja agradável a todos para definir o campeonato, as vagas. Teremos que fazer reuniões e definir uma saída que não seja cara para ninguém”. “O União, Operário, Cuiabá e Luverdense ainda têm calendário, grupo formado, mas e os demais como vamos fazer, ninguém sabe ainda”, acrescentou.
Anir ainda destacou que caso haja uma flexibilização nos contratos a situação fica mais tranquila. “Podem deixar fazermos grupos para 30 dias, aí arriscaríamos, mas se for de no mínimo 90 encarece muito. Estamos abertos ao dialogo, desde que seja para o bem de todos, o Nova Mutum pensa dessa forma”, completou.
Conforme Só Notícias já informou, o presidente do Nova Mutum revelou que o clube já teve perdas econômicas e o valor dos contratos rescindidos com patrocinadores após a suspensão do Campeonato Mato-grossense já é de R$ 206 mil. Atualmente, a folha salarial da equipe é de R$ 84 mil, sendo R$ 64 mil somente com jogadores, e o restante com os membros da comissão técnica.